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Carvão Mineral ainda é mal aproveitado no Rio Grande do Sul

18 de março de 2013

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Num tempo em que aumenta a necessidade do País diversificar a sua matriz energética, o Rio Grande do Sul tem condições de ocupar um papel fundamental. A razão disso está debaixo da terra. A maior reserva de carvão mineral do Brasil está em solo gaúcho. A superioridade em relação a outros Estados é abissal: 89,23% do total. São mais de 28 bilhões de toneladas do total de 32 bilhões no País. Um verdadeiro “pré-sal” do carvão nacional, segundo definem especialistas.

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O carvão brasileiro pertence à categoria dos energéticos e pode ser aproveitado para a geração de energia em usinas termelétricas.Um potencial estratégico que, no entanto, é muito pouco aproveitado. Quem atesta isso é o geólogo Rui Osório, superintendente da Mina do Leão, explorada pela Companhia Riograndense de Mineração (CRM), no município de Minas do Leão. “Aqui só são exploradas 140 mil toneladas por ano. Na mina de Candiota (também explorada pela CRM) são mais de 2 milhões de toneladas ao ano”, exemplifica.

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A extração de carvão mineral, observa Osório, obedece à demanda de termelétricas movidas a carvão mineral no Brasil. Apenas 12 estão em atividade no País. “É muito pouco diante do potencial existente”, compara o geólogo. Osório explica que dentro da matriz energética, o carvão mineral participa com apenas 1,5% da geração. Seu melhor aproveitamento poderia significar energia mais barata. “O carvão está aqui. Pode ser retirado da mina, britado e usado. É barato, pois não precisa ser importado”, argumenta.

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Osório não é o único a ver a situação dessa maneira. O gerente executivo da Secretaria de Infraestrutura e Logística do Estado (Seinfra), Rui Dick, diz que atualmente o Rio Grande do Sul importa 60% da energia que utiliza. “Deveríamos diminuir nossa dependência. Com o uso do carvão, poderíamos até mesmo exportar energia para países como Uruguai e Argentina.’’

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Tanto Dick como Osório observam que o carvão pode ser a solução para as oscilações do sistema de geração de energia do País, apoiado nas hidrelétricas (que dependem do regime de chuvas). “O carvão sempre está disponível, é uma oferta regular, ao contrário das energias heólica e hidrelétrica. E é mais barato que o diesel e não está com a capacidade de expansão limitada, como o gás natural”, compara Dick.

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Fonte: Jornal NH

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