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Impacto das térmicas pode chegar a 3%

10 de janeiro de 2013

rnO governo calcula um impacto de até 3%, em média, nas tarifas dos consumidores no próximo ano em razão do atual uso intensivo de usinas termelétricas, de geração bem mais cara, para compensar o baixo

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O governo calcula um impacto de até 3%, em média, nas tarifas dos consumidores no próximo ano em razão do atual uso intensivo de usinas termelétricas, de geração bem mais cara, para compensar o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas. Caso o pior cenário de chuvas se confirme nos próximos meses, o desconto médio de 20,2% na conta de luz a partir de fevereiro, prometido pela presidente Dilma Rousseff, não será mantido em 2014. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, voltou a negar ontem o risco de racionamento e reafirmou a redução nas tarifas em todo o país, garantida por recursos do Tesouro.

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“Por enquanto não sabemos dizer sequer se haverá esse impacto na tarifa. Esperamos que a atual despesa extra com a geração térmica não seja percebida pelo consumidor”, afirmou Lobão em entrevista realizada no Ministério de Minas e Energia (MME) logo após o término da esperada reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).

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A reunião da cúpula do setor , que serviu para avaliar o “momento do setor elétrico, foi presidida pelo ministro de Minas e Energia. Ele reiterou que a reunião é rotineira, agendada em dezembro, e que nenhuma medida extra foi discutida ou será adotada para garantir segurança de abastecimento. “Não negligenciamos com o passado nem com o futuro”, discursou.

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O Operador Nacional do Sistema (ONS) aposta numa melhora do quadro geral com uma evolução favorável da hidrologia a partir do fim de janeiro, o que evitaria a necessidade de manter todas as térmicas funcionando até o fim do ano e anularia os prováveis efeitos negativos sobre as tarifas. O diretor-geral do órgão, Hermes Chipp, estima que os gastos inesperados no cenário extremo pesariam de 2% a 3% no valor final cobrado bolso do consumidor.

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Contra essa possibilidade, ele aponta ainda a expectativa da entrada em operação de novas usinas hidrelétricas e térmicas até março e os ganhos para os reservatórios com a própria atividade das térmicas. “Temos ainda térmicas a carvão da MPX, em Pecém, a térmica da Petrobras em Suape e as usinas de Maranhão IV e V”, sublinhou Chipp.

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Segundo ele, à medida que o nível dos reservatórios for sendo recomposto, as usinas de reforço serão desligadas gradualmente, começando pelas que usam combustível mais caro (óleo). Dados do ONS revelam que os reservatórios no Sudeste estão com 37% da capacidade, enquanto no Nordeste, essa porcentagem chega a 34% e no Norte e Sul, 41%.

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INDÚSTRIA Lobão descartou ainda que ocorrerá falta de gás natural no mercado doméstico, diante do uso do insumo para abastecer as termelétricas. “Não há a menor possibilidade. Não haverá desabastecimento para a indústria por causa das térmicas a gás que tiveram que ser despachadas”, ressaltou ele, lembrando que o país produz metade dos 90 milhões de metros cúbicos energético que consome, importa mais 30 milhões da Bolívia e outros 15 milhões na forma de liquefeita (GNL).

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O risco de um racionamento de energia no Brasil como ocorrido em 2011 foi considerado improvável pelo JP Morgan, em relatório enviado a clientes ontem. Segundo os analistas Gabriel Salas e Pedro Manfredini, a chance de racionamento de energia segue inferior a 10%, embora a situação atual de chuvas seja similar à seca observada na temporada de 2000 e 2001.

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Fonte: Estado de Minas

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