Os investimentos bilionários realizados pelas mineradoras nos últimos cinco anos no mundo ainda não resultaram em aumento de produtividade. Ao contrário, houve na média uma queda de 2% por ano no período, sen
Para ele, a produtividade no Brasil pode manter-se estável a partir de agora. Com isso, em dez anos, poderia trazer ganhos de US$ 80 bilhões em valor adicionado à produção. “Hoje o Brasil tem um parque mais evoluído e poderá extrair mais com menos”, afirma. O estudo avaliou indicadores de cinco grandes produtores de metais: Brasil, Austrália, Indonésia, Canadá e Estados Unidos. O único a apresentar alta da produtividade foi o país asiático, em razão de seu parque produtivo ser um dos mais atrasados existentes entre os grandes produtores. A segunda etapa do estudo deverá ser concluída em 2016.
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O desafio, diz, é como desenvolver em larga escala essas novas tecnologias. “Aí, sim, será possível dar um salto de produtividade estrutural.” Uma das barreiras é que as mineradoras atuam mais como observadoras do que ocorre em outros segmentos da indústria e da área de serviços, mantendo uma abordagem conservadora. “A velocidade de adoção da inovação é mais lenta, porque não se tem uma postura de criação de novas soluções, se adotam ideias de outros ramos. Será preciso uma mudança de paradigma, a mineração tem de ter um novo olhar”, destaca. Nesse caso, é preciso olhar as indústrias do futuro.
“Uma manutenção da indústria ferroviária é feita sobre trens que podem parar, mas na indústria aeronáutica a manutenção é feita em jatos que transportam 300 pessoas, voam várias vezes por dia e não podem ter problemas”, aponta o executivo. Telemetria é usada em grandes caminhões que operam nas minas fora da estrada, mas esse processo ainda é disperso. “As empresas terão de usar os dados de forma analítica e mensurar melhor a produtividade, para integrar ainda mais a logística.”
Outro gargalo a ser superado é a gestão sistêmica da exploração da lavra. Na operação de uma mina, existem dificuldades para que sua operação cumpra o planejado. Além de chuvas, ventos, que podem atrasar o trabalho, há outras questões, como problemas ambientais ou trabalhistas. “Precisa haver uma conexão maior entre as áreas e a convergência de informações “, diz Sgarzela.
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Fonte: Valor Econômico
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