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Metais básicos tiveram um ano de alta consistente em 2017

2 de janeiro de 2018

Além do algodão e da amônia, usada para fazer fertilizantes nitrogenados, algumas commodities minerais dispararam em 2017, com alta superior a 50%: cobalto, cobre e paládio. Com tungstênio correndo por fora.

Há dois metais que dispararam nos últimos meses e aos quais deve-se prestar atenção: o cobalto, essencialmente, um coproduto do cobre e do níquel; e o tungstênio. Os preços de ambos têm subido fortemente devido aos receios de que a oferta destes metais não consiga atender ao ritmo crescente da demanda.

“Ambos são cruciais para o funcionamento do mundo moderno: o cobalto é usado nas baterias dos veículos elétricos, laptops e celulares, ao passo que o tungstênio se direciona para o fabrico de brocas, projéteis militares, tacos de golfe, eletrodos e aeronaves”, diz a CNN Money.

De acordo com Mike Beck, estrategista da consultoria PwC, o níquel, o cobalto e o lítio vão se beneficiar da mudança geracional na procura de commodities, em grande parte devido ao avanço dos carros elétricos.

Um outro metal industrial em ascensão é o cobre, que na última sessão do ano marcou o 11º dia consecutivo de altas em Londres, naquele que foi o maior ciclo de ganhos desde 1989, e estabeleceu o seu 17º ganho seguido em Nova Iorque, algo que não se via há praticamente 30 anos: desde 1988.

Esse metal básico tem se valido do aumento da procura, das perturbações na oferta da China e da desvalorização do dólar, que torna os ativos denominados nesta moeda mais atrativos para os investidores. Também o alumínio contribuiu para um ano feliz no grupo dos metais de base, com 32% de aumento, segundo dados da Bolsa de Metais de Londres (LME), pouco mais do que o zinco, que iniciou o ano em US$ 2.552 a tonelada e fechou com US$ 3.308, uma alta de 30%.

Nos metais preciosos, o grande destaque vai para o paládio, que acumulou uma valorização de 57% no ano. Esse metal tem sido sustentado pelo fato de ser cada vez mais usado em dispositivos de controle das emissões poluentes nos veículos, em vez da platina.

Essa última substância, utilizada em joalharia e também nos catalisadores automóveis, teve igualmente um ano positivo, se bem que com um ganho acumulado modesto: 3,6%. Já o rutênio, encontrado normalmente em minas de platina viu o seu preço disparar 375% este ano. Note-se que essa substância que não é classificada como metal precioso, mas sim como metal nobre.

O ouro, por sua vez, avançou 13% em 2017 e há quem preveja que assim continue no próximo ano, dado a sua característica de reserva de valor em períodos de instabilidade. No entanto, há também quem considere que o metal precioso possa sofrer alguns reveses devido à gradual subida das taxas de juro em todo o mundo. A prata, que costuma acompanhar as oscilações do ouro, tem um saldo positivo de 6,6% no ano passado.

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