A mineradora australiana Sayona Mining informou, na última quarta-feira (5), que assinou um termo de compromisso com a Brasil Grafite para adquirir o projeto de grafita Itabela, na Bahia. O empreendimento está em fase avançada, c
A mineradora australiana Sayona Mining informou, na última quarta-feira (5), que assinou um termo de compromisso com a Brasil Grafite para adquirir o projeto de grafita Itabela, na Bahia. O empreendimento está em fase avançada, com campanhas de sondagem finalizadas e testes em planta piloto.
rn
As informações foram publicadas em comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira pela Sayona. O acordo, no valor de US$ 3,5 milhões, prevê uma opção de compra exclusiva com duração de quatro meses, mesmo período para a realização de uma auditoria técnica (due dilligence).
rn
A mineradora australiana deverá fazer ainda um pagamento mensal de US$ 15 mil durante os quatro meses de auditoria no projeto Itabela. A Brasil Grafite, que detém 100% do empreendimento, permanecerá com um royalty de 2% sobre a produção vendida, chamado de net smelter return.
rn
Segundo a Sayona, uma campanha de sondagem de 8 mil metros foi feita no projeto, que fica a cinco quilômetros da cidade de Itabela (BA), com aproximadamente 1000 furos. Os dados não auditados serão convertidos em recursos no padrão Jorc durante a auditoria da Sayona.
rn
Um estudo técnico sobre o projeto Itabela, publicado em 2012 pela Frontera Minerals, aponta recursos inferidos de 3,7 milhões de toneladas de minério e recursos indicados de 3,7 milhões de toneladas, com 2,3% de carbono grafítico (Cg), com 700 mil toneladas contendo Cg.
rn
A produção anual estimada para o projeto é de 18 mil toneladas por ano nos primeiros quatro anos e de 36 mil, posteriormente, até o fim da vida útil da mina, que é projetada em 23 anos, segundo dados da apresentação da Frontera. A Sayona disse que os testes da planta piloto apontaram altos teores, que podem ser atingidos por meio de tecnologia de flotação.
rn
Para os testes, foi usada uma amostra de 30 toneladas de material coletado em três pontos diferentes do projeto. Um processo simples de britagem, peneiramento, moagem e flotação foi desenvolvido. Foram concluídas ainda várias otimizações para os temos de retenção, reagentes, entre outros.
rn
A mineradora australiana pretende colocar Itabela em produção rapidamente, concluindo um estudo de viabilidade e obtendo as licenças necessárias dentro de 12 a 18 meses. A Sayona é uma mineradora listada na Australian Securities Exchange (ASX), voltada para o desenvolvimento de ativos com alta pureza de grafita, que possui demanda de setores emergentes de novas tecnologias.
rn
A Brasil Grafite possui 13 autorizações de pesquisa junto ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), sendo 12 para grafita e uma para manganês. Todos os direitos estão na Bahia e equivalem a uma área de aproximadamente 13.136 hectares.
rn
Clique aqui e acesse a matéria na íntegra.
rn
rn
Fonte: Notícias de Mineração Brasil
O diretor de Comunicação do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Paulo Henrique Soares, esteve nesta segunda-feira (17/2) em Belém (PA)…
LEIA MAISstudos do Conselho Mundial do Ouro (World Gold Council – WGC) apontam que a expansão da classe média na China…
LEIA MAIS* Por Raul Jungmann – Diretor-Presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) O Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de…
LEIA MAIS