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Pesquisa no Quadrilátero revela o “mapa da mina”

18 de junho de 2012

rnAssinaturas do solo oferecem indícios do potencial exploratório em outras regiõesrn rnO Serviço Geológico do Brasil (CPRM) concluiu um estudo de cinco anos em que foi realizado o mapeamento geoquímico

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Assinaturas do solo oferecem indícios do potencial exploratório em outras regiões

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O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) concluiu um estudo de cinco anos em que foi realizado o mapeamento geoquímico do Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, uma das mais importantes províncias minerais do mundo. O resultado do levantamento será utilizado para prospecção de áreas com potencial minerário em regiões inexploradas, como a Amazônia. Também será utilizado como auxílio aos estudos ambientais.

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De acordo com o coordenador-executivo da diretoria de geologia e recursos minerais do CPRM e responsável pelo levantamento, João Henrique Larizzatti, ainda eram desconhecidas as assinaturas do solo do Quadrilátero. Assinaturas são as associações de elementos químicos que formam o solo de determinada região.

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A assinatura de um solo mineralizado, onde existem reservas auríferas, por exemplo, pode ser a mesma, ou semelhante, em diferentes regiões. “Com o conhecimento das assinaturas do solo do Quadrilátero, podemos pesquisar onde existe a mesma assinatura, o que é um indício de potencial exploratório”, observou.

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O estudo recolheu amostras no solo para caracterizar as assinaturas de áreas com potencial de exploração de minério de ferro, ouro, manganês e gemas coradas.

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A área pesquisada totaliza 45.000 quilômetros e foram coletadas mais de 3.600 amostras de sedimentos de corrente e 870 de solo para análises de 53 elementos químicos e mais de mil amostras de concentrados de bateia.

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O trabalho também tem utilidade em estudos ambientais. “É preciso lembrar que, para se dizer que uma área é poluída, primeiro é necessário saber como ela era antes da atividade humana”, afirmou Larizzatti.

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O Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) e os órgãos ambientais estaduais determinam valores limítrofes para vários elementos em solos e em sedimentos. Concentrações acima destes valores indicam poluição.

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“Porém, pelos mapas que nós produzimos, podemos ver que não há um valor constante para os elementos em toda a região estudada. Portanto, os valores determinados pelo Conama e demais órgãos ambientais devem levar em consideração os resultados obtidos em trabalhos como o nosso antes de determinar valores limítrofes para a poluição”, apontou.

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Para Larizzatti, os órgãos ambientais podem autuar empresas, fazendeiros e outros de maneira equivocada, pois os valores limítrofes por eles estipulados podem ser mais baixos que os valores que ocorrem naturalmente na região. 

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Fonte: Hoje em Dia

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