NOTÍCIAS

Projeto Tocantinzinho prevê lavra e beneficiamento de ouro em Itaituba

11 de junho de 2012

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) promove quinta-feira (14), às 10 horas, audiência pública na Câmara Municipal de Itaituba, no sudoeste do Pará, para informar a comunidade sobre o projeto Toc

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) promove quinta-feira (14), às 10 horas, audiência pública na Câmara Municipal de Itaituba, no sudoeste do Pará, para informar a comunidade sobre o projeto Tocantinzinho, que pretende usar tecnologia industrial para lavra e beneficiamento de ouro e debater o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) apresentado pela empresa Brazauro Recursos Minerais, dona do empreendimento.

O resultado da audiência vai subsidiar o parecer técnico da Sema para a concessão ou veto da licença prévia solicitada para a obra. Segundo o EIA/ Rima em análise, o projeto Tocantinzinho é uma mina a céu aberto localizada na província mineral do Tapajós, a 200 quilômetros da cidade de Itaituba, que ficará em uma área antes ocupada por garimpeiros artesanais.

Com reservas estimadas de 60 toneladas de ouro e vida útil em torno de onze anos de operação, o produto final beneficiado será ouro em barras e a empresa diz ter capacidade de produção de 4,9 toneladas ao ano, com 94% de pureza.

As emissões, os impactos ambientais previstos nas áreas de influência vindos da implantação e operação do empreendimento e os programas e projetos de controle ambiental necessários à contenção dos prováveis impactos negativos aos meios físico, biótico e socioeconômico são informações que permitem aos técnicos da Sema definirem a liberação ou não do licenciamento ambiental.

O projeto Tocantinzinho prevê, entre outras interferências no meio ambiente, a construção de uma linha de transmissão de energia, para o funcionamento da mina, a partir do município de Novo Progresso. A logística do processo industrial também vai usar barragem de rejeitos, pista de pouso e outras obras necessárias de supressão vegetal, terraplanagem e abertura e construção de estradas para viabilizar a lavra e o beneficiamento do ouro.

Os empreendedores defendem que o incremento da participação no mercado internacional do ouro vai gerar divisas ao Brasil, além de emprego e renda, substituindo o atual garimpo precário sem controle ambiental por uma extração mineral técnica com cuidados ambientais.

 

 

 

Compartilhe:

LEIA TAMBÉM



Vale abre inscrições para Programa Global de Trainee

10 de setembro de 2018

Estão abertas as inscrições para o Programa Global de Trainee da Vale. São 40 vagas, das quais 23 para o…

LEIA MAIS

Desafios de gestão territorial na Amazônia é tema da reunião dos associados do IBRAM

10 de outubro de 2022

Mineração na Amazônia, garimpo ilegal, legislação equivocadamente favorável à ilegalidade, dificuldades de controle de compra e venda de ouro na…

LEIA MAIS

Mais segurança: quatro barragens da Vale em Minas Gerais têm nível de emergência retirado e obtêm DCEs positivas

10 de outubro de 2022

As barragens B5/MAC (Nova Lima), Marés II (Belo Vale), Santana (Itabira) e Paracatu (Catas Altas), todas em Minas Gerais, tiveram…

LEIA MAIS