NOTÍCIAS

Risco de racionamento eleva uso de termelétricas

8 de janeiro de 2013

rnPor conta dos atrasos no período de chuva, a reserva de água das usinas chegou a níveis próximos aos de 2001.rnA presidente Dilma Rousseff volta hoje do recesso de final de ano e retoma, amanhã, a agenda oficial n

rn

Por conta dos atrasos no período de chuva, a reserva de água das usinas chegou a níveis próximos aos de 2001.

rn

A presidente Dilma Rousseff volta hoje do recesso de final de ano e retoma, amanhã, a agenda oficial no Palácio do Planalto para acompanhar de perto a situação do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas.

rn

Por conta dos atrasos no período de chuva, a reserva de água das usinas chegou a níveis próximos aos de 2001, quando o país enfrentou o maior programa de racionamento da história. O risco deu uma nova dimensão para a reunião ordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), marcada para amanhã, que será presidida pelo ministro Edison Lobão (Minas e Energia).

rn

De imediato, o encontro servirá para que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) exponha as perspectivas de retomada do nível de segurança dos reservatórios das usinas, o que deverá ocorrer com o aumento da intensidade das chuvas.

rn

Segundo o órgão, trata-se de uma tendência que já começou a ser verificada nos últimos dias, mas principalmente nas grandes cidades. O que se espera é que esse volume de água chegue até às áreas onde estão localizados os reservatórios das grandes usinas hidrelétricas do país.

rn

Segundo especialistas ouvidos pelo Brasil Econômico, a providência mais imediata para suprir o baixo nível dos reservatórios já foi tomada pelo governo com o acionamento de todas as termelétricas em operação no país. Estas unidades passam a operar para poupar o uso dos reservatórios de água e garantir a demanda de energia do país.

rn

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse que não há até 2014 riscos efetivos de racionamento de energia. Segundo ele, o país está com oferta superior de energia se contar com as termelétricas.

rn

“Trabalhamos com meta para medir os níveis dos reservatórios e que quando atingidas levam ao acionamento das térmicas para manter o fornecimento e evitar qualquer risco de racionamento”, afirma Tolmasquim.

rn

Para o coordenador do grupo de estudos do setor elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Gesel/UFRJ), Nivalde Castro, as termelétricas são suficientes para suprir a demanda de energia do país, sem que seja necessária a adoção de programas de racionamento, pelo menos no curto prazo.

rn

Além de acionar 13,8 mil MW de geração de energia destas usinas, o governo ainda adicionará em 2013 mais 3 mil MW de potência e começa a reativar algumas outras unidades que estavam paradas, como a usina de Uruguaiana. “Houve atrasos no período de chuvas deste ano, mas ainda não podemos falar em racionamento de energia porque temos termelétricas suficientes para garantir o fornecimento.

rn

Há, no entanto, vozes mais pessimistas no setor de energia. “Neste ano, caso persista o baixo volume de chuvas e ocorra uma retomada do ritmo da atividade econômica, podemos prever que enfrentaremos sobressaltos no fornecimento de energia”, afirma o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires.

rn

Outro problema que tem sido levantado no setor é o atraso das licenças ambientais para construção das linhas de transmissão, como a do Complexo do Rio Madeira – que liga as usinas de Santo Antônio e Jirau, em Rondônia, até Araraquara, em São Paulo.

rn

Esse atraso, segundo especialistas, não tem impacto no atendimento da demanda, mas pode comprometer a rentabilidade do projeto de Jirau.

rn

 

Fonte: Brasil Econômico

Compartilhe:

LEIA TAMBÉM



Especialistas do IBRAM participam do Brazil Lithium & Critical Minerals Summit 2025 em Belo Horizonte

6 de junho de 2025

As gerentes de Sustentabilidade, Cláudia Salles, e de Pesquisa e Desenvolvimento, Cinthia Rodrigues, e a coordenadora de Assuntos Associativos e…

LEIA MAIS

Circularidade na mineração depende de políticas que transformem esta prática em negócio estruturado

14 de maio de 2025

É o que defendeu o IBRAM no Fórum Mundial de Economia Circular. O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) considera que…

LEIA MAIS

Exportação de pelotas aumenta 14,2% de janeiro a setembro

23 de novembro de 2017

Foram exportadas 22,5 milhões de toneladas de pelotas nos nove meses deste ano A exportação de pelotas, feita pela Vale,…

LEIA MAIS