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Siderúrgicas europeias podem cortar capacidade em 75%

29 de junho de 2012

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A indústria siderúrgica da União Europeia pode precisar fechar três quartos de sua capacidade nas próximas duas décadas por causa da demanda em queda, aumento de custos e importações baratas, afirmou o presidente da entidade que representa o setor.

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“É previsível que nos próximos 10, 15, 20 anos, pelo menos para aços normais, essa produção na Europa não seja mais competitiva”, disse Wolfgang Eder, presidente da associação Eurofer, em entrevista à Reuters.

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Eder, também presidente-executivo da austríaca Voestalpine, disse que a ameaça competitiva virá menos de produtores como Brasil e China, mantidos sob controle por preços elevados de transporte, e mais da Rússia, Turquia e Ucrânia.

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“Eles vão ampliar as entregas para a União Europeia e eu acho que a produção de aços que são commodities não será mais viável na União Europeia”, disse Eder.

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A indústria, que emprega cerca de 360 mil pessoas na UE, já enfrenta excesso de capacidade, com 210 milhões de toneladas potencial de produção contra demanda anual que caiu para entre 150 milhões e 160 milhões desde a crise de 2008.

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Muitas companhias paralisaram capacidades, mas fechamentos permanentes, como o plano da ArcelorMittal para dois alto fornos em Liege, na Bélgica, são uma exceção.

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Aços com graduação normal, como os usados na indústria da construção, formam três quartos da produção siderúrgica da Europa.

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“No longo prazo, esse volume poderá ser questionado… Estamos falando de um período de 20 anos, então, em 2030 eu não ficaria surpreso em ver produção de aço da Europa no patamar de cerca de 60 milhões de toneladas”, disse Eder.

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No curto prazo, Eder tinha esperança em abril de uma retomada do setor, mas esse otimismo foi diminuído pela crise de dívida da zona do euro, que destruiu a confiança e suspendeu recuperação de preços de aço.

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“De repente, em abril/maio, os preços (de aço) começaram a se estabilizar e em junho começaram a deteriorar porque todo mundo estava hesitante”, disse Eder.

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Do lado positivo, os custos com minério de ferro e carvão coque recuaram, apesar de apresentarem um atraso, o que tem levado a pressão de margens por ora.

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Os preços do minério de ferro caíram de cerca de 190 dólares a tonelada em outubro para US$ 135. Eder afirmou que vê uma queda adicional ante níveis “artificiais”, para possivelmente abaixo de US$ 100 nos próximos 12 a 18 meses.

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Fonte: Folha de S. Paulo

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