rnMesmo com freada na China, companhia mantém planos para nova mina e espera licença ambiental até junho. Diretora da empresa diz que ‘gigantismo’ da mineradora levou a atrasos e que foram revistos procedime
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Mesmo com freada na China, companhia mantém planos para nova mina e espera licença ambiental até junho. Diretora da empresa diz que ‘gigantismo’ da mineradora levou a atrasos e que foram revistos procedimentos.
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Mesmo com as previsões de menor crescimento econômico e de consumo reduzido de minério de ferro na China, principal cliente da Vale, a mineradora brasileira mantém inalterado seu maior projeto, a nova mina de Carajás (PA)-a de Serra Sul- e espera obter a licença ambiental prévia ainda neste semestre.
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A Vale diz que os planos para Carajás são de longo prazo, não dependem da conjuntura atual e estão mantidos. Trata-se de projeto de US$ 8 bilhões, com capacidade de 90 milhões de toneladas de minério de ferro -30% da produção da Vale em 2011.
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O licenciamento da mina de Serra Sul caminhava a passos lentos desde 2008, mas progrediu rapidamente nos últimos meses. “A Vale é muito grande. Se tivesse de dizer qual é o maior desafio da Vale hoje, eu diria que é o tamanho”, diz Vânia Somavilla, diretora de RH, Sustentabilidade e Energia da empresa.
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Esse gigantismo, afirmou a executiva à Folha, traduziu-se em ineficiência no licenciamento ambiental e atraso em projetos importantes, o que levou à reformulação de procedimentos e “internalização” do processo de obtenção de licenças.
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Os resultados das mudanças, diz ela, começam a aparecer: a Vale conseguiu em fevereiro a licença prévia de uma nova lavra de minério de altíssima qualidade em Carajás (na área de Serra Norte, onde já extrai minério de ferro) e espera até junho a mesma autorização para a nova mina de Serra Sul.
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OBSTÁCULOS
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Somavilla diz que a área ambiental e a restrição de mão de obra são os maiores desafios à expansão e implantação de novos projetos.
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Nos últimos seis meses, a mineradora diagnosticou problemas e criou novos mecanismos internos de controle e suporte ao licenciamento de projetos. Fez um manual que lista documentos e demandas do Ibama que têm de ser apresentados e atendidos em cada etapa do projeto.
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“O gestor do projeto dizia: ‘Já protocolei o estudo. A culpa [do atraso] é do órgão ambiental.’ Mas era protocolado o estudo incompleto.”
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Foi o caso de Serra Sul. O primeiro estudo foi enviado em 2008. O Ibama pediu uma revisão em 2009 e informações adicionais em 2010.
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O trabalho final seguiu para o órgão em dezembro (já sob as novas orientações internas da Vale). Até agora não surgiram novos pedidos do instituto. Antes, diz Somavilla, a realização dos estudos era “muito terceirizada”, num nível considerado excessivo pelos órgãos ambientais.
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Diante disso, a Vale criou um comitê executivo de licenciamento, formado por quatro diretores de primeiro escalão. A instância fixa os projetos prioritários e destina mais recursos humanos e materiais, se necessário. Foi o que aconteceu com os empreendimentos de Carajás.
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Apesar de reconhecer erros internos, Somavilla diz que os órgãos ambientais estão “saturados de projetos” como reflexo do crescimento do país, o que prejudicaria o tempo de análise deles.
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Fonte: Folha de S. Paulo
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