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Vale desenvolve pesquisa para uso industrial da biolixiviação

24 de agosto de 2015

O Centro de Desenvolvimento Mineral (CDM), da Vale, desenvolveu uma pesquisa sobre o uso industrial da biolixiviação, técnica que utiliza bactérias para estimular a extração de cobre, contido em minéri

O Centro de Desenvolvimento Mineral (CDM), da Vale, desenvolveu uma pesquisa sobre o uso industrial da biolixiviação, técnica que utiliza bactérias para estimular a extração de cobre, contido em minérios hoje não processados na usina de beneficiamento da mina do Sossego, em Canaã dos Carajás (PA). As informações são de nota publicada pela mineradora.

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Chamados de minérios oxidados, eles estão próximos à superfície do corpo mineral e, desde a abertura da mina do Sossego, vêm sendo estocados, pois atualmente a tecnologia existente é economicamente inviável para a exploração comercial, apesar do teor de cobre no minério.

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Segundo o engenheiro Felipe Hilário, coordenador do projeto, para processar esses minérios oxidados através do modelo convencional, seria preciso construir uma planta de ácido sulfúrico, que representaria cerca de 30% do capital do investimento. “A escala desse projeto não suportaria o investimento da construção de uma fábrica de ácido sulfúrico, que é o principal insumo para a produção do metal”, explicou ele.

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Em contato com os minérios oxidados, o ácido sulfúrico reage e solubiliza o cobre de seus minerais associados, como a pseudomalaquita ou filossilicatos. De acordo com a Vale, a solução encontrada para evitar o alto custo de se construir uma planta de ácido sulfúrico foi o uso dos microrganismos naturalmente presentes no depósito de onde é extraído o minério de cobre.

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Amostras de bactérias retiradas da mina do Sossego são cultivadas e adaptadas às necessidades do processo em incubadoras nos laboratórios do CDM a uma temperatura entre 25ºC e 40ºC.

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Os pesquisadores observaram que, em uma solução contendo enxofre, água e minério, essas bactérias conseguiram produzir o ácido sulfúrico, necessário para liberar o cobre presente nos minerais oxidados.

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“A ideia é misturar o enxofre junto ao minério e colocar esses microrganismos para realizar a produção do ácido sulfúrico no processo industrial na medida certa da reação que solubiliza o cobre. Em outras palavras, o que estamos fazendo é repetir um fenômeno que acontece na natureza, mas agora, com foco em aplicação industrial”, afirmou Hilário.

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Já foram feitos testes com bactérias em colunas de lixiviação de um metro de altura, que indicam ser viável a extração do cobre por biolixiviação, assim como foi obtido no processamento puramente químico. Os pesquisadores avaliaram as principais variáveis do processo, incluindo a granulometria do enxofre usado para garantir uma boa associação com o minério.

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A Vale informou que, neste ano, serão feitos ensaios em colunas de lixiviação de seis metros, altura equivalente à da pilha industrial, para obtenção dos parâmetros de engenharia. A intenção é a avaliação da viabilidade econômica da tecnologia. As informações são da Vale.

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Clique aqui e acesse a matéria na íntegra.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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