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Vale tenta garantir ‘prêmio’ para carvão produzido em Moçambique

5 de março de 2013

rnDepois de carimbar um selo de qualidade no minério de ferro extraído das jazidas de Carajás, no Pará, a Vale busca agora garantir um prêmio no mercado global de carvão, onde detém hoje uma fatia de 4%

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Depois de carimbar um selo de qualidade no minério de ferro extraído das jazidas de Carajás, no Pará, a Vale busca agora garantir um prêmio no mercado global de carvão, onde detém hoje uma fatia de 4%. A estratégia tem como objetivo principalmente turbinar o retorno financeiro do investimento de mais de US$ 2 bilhões para a expansão da mina de Moatize, em Moçambique.

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Com a duplicação da capacidade de produção de Moatize e a implantação do corredor de escoamento via Nacala na região, a expectativa da empresa é mais do que dobrar sua participação no ranking mundial de vendas de carvão, chegando a 9%.

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Os planos da Vale para o setor incluem a construção, em Minas Gerais, de um laboratório exclusivo para pesquisas com carvão mineral, produto que vem ganhando cada vez mais importância dentro da companhia.

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Marketing. Orçado em R$ 20 milhões, o centro de pesquisa está previsto para entrar em operação no primeiro trimestre de 2014. “O laboratório será importante para definir estratégias de marketing para a venda do carvão”, explicou o gerente geral de custos de tecnologia de ferrosos da Vale, Rogério Carneiro.

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A expectativa é certificar o produto da companhia como de alta qualidade e, com isso, brigar por prêmios na hora da negociação com clientes. Uma estratégia semelhante à adotada no segmento de minério de ferro, carro-chefe das vendas da companhia brasileira. A criação de um selo de qualidade para o minério de Carajás foi a saída encontrada pela mineradora para fazer frente às concorrentes australianas que, por estarem mais próximas da China, oferecem um custo mais baixo de frete.

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Carneiro conta que a função do centro é desenvolver soluções personalizadas, que possam atender às necessidades de cada cliente. “Os estudos que fazemos mostram o melhor mix de matérias-primas para o propósito que o cliente quer, seja menor custo ou maior produtividade”, explicou.

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Atualmente, a Vale já tem acordo com 11 siderúrgicas para desenvolver mix de carvão específico para atender às demandas específicas de seus alto-fornos.

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O executivo conta que as jazidas de Moatize produzem dois tipos de produtos que podem ser comercializados. O mais importante é o considerado “premium”, um insumo de alta qualidade que deve ter mais demanda no mercado mundial. Mas, segundo o gerente, o projeto na África produz ainda um carvão de qualidade média, que também precisa de certificação para ser melhor absorvido pelas siderúrgicas mundiais.

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Na semana passada, o diretor executivo de Ferrosos e Estratégia da Vale, José Carlos Martins, traçou um cenário mais positivo para o preço do carvão este ano. Em teleconferência com analistas, após a divulgação do resultado da companhia, o executivo afirmou que a recuperação na cotação do insumo e os sinais de retomada da produção das siderúrgicas globais irão garantir à Vale um prêmio maior pela qualidade do seu minério de ferro este ano.

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Fonte: Estadão

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