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Vale utiliza sucata como fonte de receita adicional e cria empregos

1 de setembro de 2014

Em tempos de redução de custos, a Vale encontrou uma fonte de receita adicional na sucata e nos resíduos, que antes só geravam despesa com depósitos ou com transporte até aterros sanitários.rnAinda que

Em tempos de redução de custos, a Vale encontrou uma fonte de receita adicional na sucata e nos resíduos, que antes só geravam despesa com depósitos ou com transporte até aterros sanitários.

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Ainda que represente uma fração muito pequena do faturamento global da companhia (R$ 106 bilhões em 2013), a venda de sucata gerou R$ 95 milhões ao caixa da empresa no ano passado.

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O resultado é 4,3% superior ao de 2012 (R$ 91,2 milhões) e 27,6% acima do de 2011 (R$ 74,5 milhões), ano no qual a companhia adotou um programa de aproveitamento mais agressivo, dentro do projeto de corte de custos.

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Até então, a Vale gastava, em média, R$ 100 milhões ao ano para armazenar rejeitos e obtinha, no máximo, R$ 70 milhões com a venda de sucata -especialmente produtos de metal.

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Outros resíduos como borracha (de esteiras de transporte de minério) e madeira (de dormentes velhos das ferrovias) eram descartados ou formavam pilhas estocadas há mais de 20 anos.

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A Vale buscou, então, parceiros para criar produtos a partir desses materiais.

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“Nossa área era deficitária. Era um custo a mais. A cobrança era: ‘Como a Vale pode gastar R$ 100 milhões em resíduos?'”, disse Márcio Valente, gerente da área de resíduos da mineradora.

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O faturamento de 2013, diz, só não foi maior porque o preço da sucata metálica caiu com a crise da siderurgia, que reutiliza o material.

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Até 2011, menos de 70% dos rejeitos eram aproveitados dentro ou fora da Vale. O percentual superou os 80% após o programa, que busca reciclar correias transportadoras de minério de ferro, sucatas metálicas, óleo lubrificante, pneus dos mega caminhões usados no transporte interno nas minas.

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Do reaproveitamento, surge, por exemplo, biodiesel feito a partir do óleo de cozinha usado em 21 restaurantes industriais da Vale.

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Ou a reutilização de 10 mil toneladas de borracha (que tinha um custo para a sua incineração) das esteiras que transportam o minério até os vagões dos trens ou até portos da mineradora.

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“Quase todo o material reaproveitado é da área de logística”, diz Valente.

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Ronildo de Lima, 47, vive de coletar borracha desde os 20 anos. Primeiro, fazia o revestimento de para-choques e placas de caminhões. No máximo, conseguia faturar R$ 60 mil reais ao ano, com seu sócio.

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A partir de 2011, quando a Vale firmou parceria com sua Sucataria do Leste (de Governador Valadares, em Minas), o faturamento cresceu para R$ 3 milhões ao ano.

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Novos produtos foram criados, como cochos de borracha para alimentação do gado, cercas de metal para currais (as esteiras têm, assim como pneus, tiras de aço para dar sustentação à borracha), forros de caminhões, entre outros produtos.

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“Comecei pegando pedaços de borracha no lixo. Depois, foi melhorando e cheguei a ter cinco empregados. Hoje, são 41 diretos e mais 60 caminhoneiros que carregam a mercadoria. Antes, não tinha equipamento para cortar borracha. Era tudo manual.”

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Fonte: Folha de S. Paulo

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