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A Vetria Mineração vai ampliar o tamanho de seu projeto de produção de minério de ferro em Corumbá (MS), com embarques em terminal portuário próprio em Santos (SP). O valor do investimento subiu de R$ 7,6 bilhões para R$ 11,5 bilhões, com a nova escala de produção e vendas e a atualização de custos.
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Avaliações realizada por uma empresa especializada do potencial da jazida, que fica a cerca de 50 km de Corumbá, no maciço de Urucum, apontaram recursos minerais inferidos de 10 bilhões de toneladas — dez vezes o montante estimando antes. “Isso nos dá uma nova dimensão para o projeto”, disse ao Valor o presidente da Vetria, Alexandre Santoro.
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Alexandre Santoro: recursos dão nova dimensão ao projeto
A certificação da jazida, pela canadense Coffey Mining, é um passo muito importante para a evolução do investimento, afirmou o executivo. Com isso, o novo desenho do projeto, lançado no fim de 2011, prevê uma produção anual de 27,5 milhões de toneladas de minério, contra 20 milhões de toneladas de antes.
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A Vetria é uma associação entre a concessionária de ferrovias ALL, com 50,4% do capital, a Vetorial Participações, que era dona da jazida de ferro (33,8%) e a Triunfo Participações e Investimentos, com 15,8%, que detinha a concessão portuária em Santos. Para Santoro, uma das vantagens do projeto é que ele será totalmente integrado: da mina, interliagado a uma ferrovia, ao porto. Outro ponto atrativo é a qualidade do minério, com 64,5% de teor metálico de ferro, com cerca da metade de material granulado, o chamado “lump”, que tem prêmio no mercado global em relação ao sinter-feed (fino) e ao pellet-feed (superfino).
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O executivo observa que, apesar do aumento do volume de recursos no projeto, o custo do investimento por tonelada se manteve igual, em US$ 215. E que o custo de operação também permaneceu no mesmo patamar, na faixa de US$ 40 a tonelada já embarcada no navio. Ao sair de Corumbá, o minério vai percorrer 1,7 mil km até Santos na malha Oeste da ALL, que será modernizada para receber carga pesada.
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É justamente no transporte que será alocado a maior parte do investimento projetado pela Vetria — R$ 3,7 bilhões em material rodante (250 locomotivas de 4,2 mil HP de potência e 7 mil vagões) e R$ 2,7 bilhões na via permanente (troca de dormentes, trilhos e construção de pátios). Na atividade de mineração (extração, britagem e classificação de produtos) estão orçados R$ 2,3 bilhões. Para a instalação do terminal portuário, apto a receber navios capsize (de até 180 mil toneladas, saindo com carga de 120 mil) estão previstos R$ 2,8 bilhões.
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A empresa vai se enquadrar na figura de usuário-investidor na ferrovia, elevando sua capacidade a 35 milhões de toneladas ao ano e direito de ocupação equivalente ao volume de sua produção de minério. Esse contrato, conforme regras do governo de 2011, está em análise na ANTT, agência reguladora do setor.
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A previsão da Vetria é completar a certificação da jazida até o fim do ano — avançando para quantidades indicadas e medidas. “Ao mesmo tempo, vamos buscar todas as licenças ambientais necessárias com o Ibama e as autorizações regulatórias para o terminal, que já tem pedido nos devidos órgãos de governo”, informa Santoro. O porto, segundo ele, ficou fora do pacote lançado pelo governo, pois já se enquadrava na categoria de terminal privativo com carga própria.
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Esse passo, avalia o executivo, é crucial para definir a etapa de capitalização do projeto. No momento, o modelo é de vender uma participação a sócios estratégicos e até para fundos de investimento institucionais. Não se cogita, ainda, abrir o capital da Vetria em bolsa. Para formatar a engenharia financeira, a mineradora quer contratar um banco de investimento no segundo semestre. A empresa espera obter empréstimos do BNDES.
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O cronograma de implantação traçado prevê início de produção no segundo semestre de 2016. No começo, com volume anualizado de 5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, dobrando o número no ano seguinte e alcançando a plena capacidade em 2018. Atualmente, a mina, uma operação pequena, faz 1,2 milhão de toneladas por ano.
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Os principais mercados da Vetria para vender sua produção são países da Ásia, principalmente China, e da Europa.
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Fonte: Valor Econômico
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