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10% da mina de tungstênio Bodó é vendido para investidor inglês

19 de dezembro de 2014

A empresa de investimentos Evocutis informou na última quinta-feira (18) que assinou um termo de compromisso vinculativo para adquirir por US$ 1 milhão participação inicial de 10% na Brazil Tungsten Holdings, que produz tu

A empresa de investimentos Evocutis informou na última quinta-feira (18) que assinou um termo de compromisso vinculativo para adquirir por US$ 1 milhão participação inicial de 10% na Brazil Tungsten Holdings, que produz tungstênio na mina Bodó, no Rio Grande do Norte.
A mina pertence à Bodó Mineração, subsidiária da Brazil Tungsten que arrendou os direitos da Metais do Seridó, empresa que detém a concessão de lavra para a produção de tungstênio.

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Segundo a Evocutis, o montante do investimento será utilizado na expansão da mina. A Evocutis é uma companhia com sede em Londres que trabalha com investimento ou aquisição de empresas ou projetos do setor de recursos naturais.

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De acordo com o comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira, a aquisição dos 10% será feita por meio da subscrição de novas ações. A Evocutis também terá uma opção exclusiva para aumentar sua participação na Brazil Tungsten para 20% por meio do pagamento de mais US$ 1 milhão dentro de 60 dias após o fechamento do acordo. O montante também será aplicado para a expansão da mina.

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“A Evocutis vê o setor de alta tecnologia específica para metais como um bom lugar para investir. Esses fundos serão direcionados para aumentar a produção de tungstênio da mina Bodó nos próximos anos”, disse David Lenigas, presidente do Conselho da Evocutis.

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A Brazil Tungsten é liderada pelos especialistas Paul Berndt, CEO, Stephen Fabian, presidente do Conselho, e Mark Burridge. A mina Bodó fica a 200 quilômetros de Natal (RN).

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A mina é uma operação que contém alto teor de tungstênio, empregando 96 pessoas e com uma média de produção de 60 toneladas de minério por dia, a partir de operações subterrâneas. O minério é processado por meio de uma planta de tratamento com capacidade de 200 toneladas por dia.

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O concentrado de tungstênio é exportado por meio de um acordo comercial com a agência de vendas Wogen Pacific. De janeiro a novembro deste ano, foram extraídas 4.351 unidades de tonelada métrica (MTU, na sigla em inglês) e recuperadas 2.722 MTU de trióxido de tungstênio mina Bodó. As empresas pretendem utilizar os fundos da Evocutis para capital de giro para expandir e melhorar a operação.

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Na mina, os investimentos serão utilizados para renovar o shaft e avançar com o desenvolvimento subterrâneo para que a produção diária de minério possa ser triplicada. Para o moinho, o montante vai ser aplicado para modificar a planta, que deve aumentar a recuperação de tungstênio de 65% para 80%.

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A mina Bodó abrange uma área de 189,6 hectares. A concessão de lavra da mina, que pertence à Metais do Seridó, é cercada por duas autorizações de pesquisa da Bodó Mineração, com área de 9.965 hectares e 281,75 hectares. A concessão de lavra da Metais do Seridó vale até novembro de 2039.

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O empreendimento possuía uma Licença Simplificada, obtida em 2012 e válida até setembro de 2016, quando foi adquirida pela Brazil Tungsten. A licença permite extração 4,5 mil toneladas por mês, cerca de 185 toneladas por dia. A Brazil Tungsten pretende converter a Licença Simplificada para Licença de Operação quando a produção tiver aumentado no futuro.

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De acordo com os termos do acordo entre as empresas, a Evocutis vai pagar US$ 250 mil à Brazil Tungsten dentro de 7 dias após o fechamento do acordo, que foi executado ontem. O valor será um depósito para a subscrição de ações.

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Assim que esse pagamento tiver sido feito, a Evocutis vai desembolsar mais US$ 750 mil para financiar os custos da expansão da operação na mina Bodó. 

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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