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Após exigir das concessionárias de ferrovias a devolução dos trechos que estavam subutilizados, o governo agora pretende alterar os preços do transporte de cargas. O Valor apurou que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que fiscaliza e regula o setor, vai reduzir o teto das tarifas que podem ser cobradas pelas empresas. A redução vai variar de acordo com o produto transportado, mas, na média, o corte será de 25%. A medida entrará em vigor até o fim de setembro.
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Com a decisão, o governo quer reduzir a “gordura” que existiria nas margens de lucro das concessionárias. A avaliação é que, ao pressionar o teto tarifário, as empresas serão obrigadas a investir mais em tecnologia e gestão de negócios para aumentar a produtividade, se quiserem manter a taxa de retorno que têm hoje.
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“Essa redução coloca muita pressão sobre as empresas”, diz Rodrigo Vilaça, da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários. “O setor já investe pesadamente e trabalha com margens razoavelmente estreitas”, defende.
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A fórmula que a ANTT usou para estabelecer o novo teto tarifário leva em conta uma combinação de fatores, entre eles os custos logísticos apresentados pelas concessionárias, a distância percorrida para fazer o transporte do produto, o plano de investimentos assumido e a capacidade de oferta do serviço. “A ideia não é reduzir o lucro de ninguém, mas pressionar por mais investimentos”, diz uma fonte familiarizada com o assunto.
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Tradicionalmente mais barato que o transporte rodoviário, o frete das ferrovias disparou durante o pico da colheita da safra de grãos no Mato Grosso. Segundo Carlos Fávaro, da Aprosoja, que reúne os produtores de milho e soja do Estado, ele já é superior ao cobrado pelos caminhões para o produtor que negocia diretamente e não por meio de uma trading. A ALL, que controla a malha da Ferronorte, única via de acesso a Santos e Paranaguá, nega que isso ocorra.
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Fonte: Valor Econômico
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