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Água: Minas Gerais investe em opções gourmet

1 de fevereiro de 2013

rnAo lado de ingredientes tipicamente mineiros afamados, como o queijo e o café, um outro produto local é a aposta dos especialistas para chamar atenção do público gourmet nos próximos anos: a águ

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Ao lado de ingredientes tipicamente mineiros afamados, como o queijo e o café, um outro produto local é a aposta dos especialistas para chamar atenção do público gourmet nos próximos anos: a água.

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Obviamente, não se trata de algo completamente novo, já que no século XX as opções produzidas em Minas chegaram a ser premiadas no exterior, mas acabaram sendo preteridas por outras bebidas. No entanto, em tempos em que há uma procura maior por defender a regionalidade, elas voltaram a se destacar. A diferença é que, agora, busca-se seguir a linha do mercado europeu, onde já existem restaurantes com carta de águas, ressaltando as nuances de cada uma.

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Mas, afinal, água não é tudo igual? “Para ser classificada como água mineral, todas precisam ter uma série de substâncias, como bicarbonato, cálcio, magnésio, potássio, sódio. A combinação entre os teores desses itens é infinita e dá resultados diferentes. É como vinho: todos são feitos de uva, mas cada um tem características próprias da região”, explica o superintendente-executivo da Águas Minerais de Minas, Eduardo Raso.

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As marcas Cambuquira e Caxambu encabeçam o movimento e foram levadas pelo governo do Estado inclusive para a última edição do Madrid Fusión, principal congresso gastronômico do mundo que aconteceu na última semana e homenageou Minas. Segundo o superintendente de Comunicação Institucional da Copasa, Henrique Bandeira, os espanhóis teriam se impressionado com a ausência de gostos fortes na bebida, algo que costuma aparecer nas águas daquele país. “Enquanto a europeia é mais mineralizada, as nossas são suaves e harmônicas, elegantes e finas. Só em uma pequena área da Serra da Mantiqueira, temos 12 fontes com águas completamente diferentes, absorvendo um sabor e uma mineralização em função do trecho do subsolo, tempo de subsolo”, defende Raso.

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Outro fator que pode ajudar a ascensão do produto é a gaseificação natural, que ocorre na Caxambu, por exemplo. “São poucas no mundo do tipo. Graças a essa gaseificação, a harmonização desse gás na boca é mais suave, porque a dispersão ocorre de forma mais ou menos igual, enquanto no processo de gaseificação artificial, não. Esse se assemelha mais a um refrigerante. Vale lembrar que o gás natural abre o palato e facilita que a pessoa perceba os gostos de um prato, por exemplo”, explica Henrique.

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A Caxambu recebe, ainda, a classificação de água neutra, o que incentivaria sua função de “limpeza” do palato, ideal, portanto, nas refeições longas, com várias receitas. “Claro que, para conseguir todos esses detalhes, também é preciso que a água esteja na temperatura ideal, que varia de 12 a 17 ºC, e na taça padrão. Se for um água gasosa, por exemplo, o recipiente precisa ser mais aberto para que as bolhas interajam com a atmosfera”, pontua Henrique.

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Com o trabalho de levar tais especificações aos chefs da cidade, a ideia, ele explica, é alavancar a produção, sobretudo, da Cambuquira em 2013, já que ela voltou a ser envasada no último ano, após ficar quase uma década fora do mercado, e ainda não alcançou seu limite de produção. Segundo Raso, a capacidade total é 2.000 litros/hora, mas, por enquanto, produz, em média, 1.200 litros/hora.

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Fonte: O Tempo

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