A Aguia Resources disse nesta semana que recebeu a inscrição de interessados em 21,15 milhões de ações ordinárias precificadas em US$ 0,04 a unidade, que deverão ser liquidadas na próxima semana
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A Aguia Resources disse nesta semana que recebeu a inscrição de interessados em 21,15 milhões de ações ordinárias precificadas em US$ 0,04 a unidade, que deverão ser liquidadas na próxima semana. O objetivo é levantar US$ 845,9 mil é investir no principal ativo da empresa, o projeto de fosfato Três Estradas Sul, no Rio Grande do Sul. Contudo, a percepção de analistas é que a mineradora representa risco pelo não cumprimento de metas associadas ao trabalho de campo.
A Aguia teve seu rating revisado pela EIM Capital Managers, na semana passada. A mineradora foi classificada como uma empresa Fase 1, o que significa que está em fase de exploração, quando é necessário baixo capital, no entanto, os investidores correm o risco de perder dinheiro caso a empresa não tenha um plano de desenvolvimento, e 2+ na escala PortfolioDirect. Nessa escala, 5 representa risco mínimo de investimento.
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A EIM apontou que o desenvolvimento dos ativos da Aguia tem potencial para gerar retornos para compensar adequadamente o risco e o tempo. A revisão da perspectiva da empresa, também apontou que a mineradora tem baixa liquidez, o que significa que não acomoda grandes investidores.
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A análise da EIM indica que a Aguia não cumpriu com metas primárias de desenvolvimento nos últimos anos e que sofreu com desentendimentos na diretoria no que diz respeito à estratégia de negócios da empresa, afetando na exploração dos ativos. O documento disse que a Aguia precisa mostrar que pode executar um plano em vez de depender de um único evento propício para restabelecer a reputação da empresa.
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A EIM disse que os principais passos a serem tomados pela Aguia envolvem testes metalúrgicos de flotação em coluna, sondagens e o começo de estudos ambientais iniciais. A mineradora anunciou com antecedência uma atualização de recursos minerais para o fim de junho de 2015, visando um relatório de viabilidade financeira para Três Estradas no fim deste ano. O estudo diz que será uma oportunidade para a Aguia mostrar que pode cumprir com um cronograma apertado.
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No fim do ano passado, a mineradora tinha US$ 1,18 milhão em caixa, com uma saída de caixa estimada de US$ 1 milhão para o fim do primeiro trimestre. A EIM afirmou que a Aguia precisará de alguma forma de recapitalização para cumprir com as ambições, deixando os investidores de portfólio com um risco de diluição ou fazendo com que outros investidores tomem o controle da empresa.
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A Aguia possui os projetos de fosfato Rio Grande, no Rio Grande do Sul; Lucena, na Paraíba; e Mata da Corda, em Minas Gerais. Em Sergipe, a mineradora explora potássio por meio do projeto Atlantic.
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