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Aguia nomeia líder para estudo de viabilidade do projeto de fosfato Três Estradas

28 de setembro de 2016

A previsão é que o estudo precise de 10 a 12 meses para ser concluído

A Aguia Resources informou ontem (27) que o engenheiro Guilherme Jacome será o responsável pelo estudo viabilidade econômico-financeira (BFS, na sigla em inglês), do projeto de fosfato Três Estradas, localizado no Rio Grande do Sul. Ele realizou o mesmo trabalho para a Brazil Potash em menos de um ano. Tanto a Aguia quanto a Brazil Potash são do grupo Forbes&Manhattan.
 
A previsão é que o estudo precise de 10 a 12 meses para ser concluído. O estudo inclui uma campanha de sondagem detalhada focada na conversão dos recursos da cava para recursos medidos e indicados. A mineradora também disse que vai iniciar um programa de planta piloto na divisão de flotação de Eriez, na Pensilvânia.
 
Para adiantar o estudo de viabilidade, a Aguia fez pedidos de cotações (RFPs, em inglês) para vários aspectos do projeto e está atualmente avaliando um número de indicações para selecionar os melhores prestadores de serviços.
 
Jácome possui mais de 15 anos de experiência na área, tendo trabalhado em projetos de mineração no Brasil, Chile, Austrália, Canadá, Zâmbia e Moçambique. Em seu trabalho mais recente, ele liderou uma equipe que concluiu com êxito o BFS para um projeto de potássio de US$ 2 bilhões no Brasil em menos de um ano. 
 
O engenheiro foi gerente-geral da Vale, onde era responsável pela supervisão de projetos de capital, incluindo o comissionamento e a construção de minas e infraestrutura em vários países com um plano de investimento de US$ 50 bilhões em cinco anos.
 
De acordo com a mineradora, as posições anteriores ocupadas por Jácome têm exigido uma abordagem multidisciplinar que abrange não só os aspectos técnicos de um projeto de mineração, incluindo escopo, engenharia, construção e comissionamento, mas também os aspectos como negociação com o governo e marketing.
 
“Nós damos as boas-vindas para Guilherme na Aguia e estamos extremamente confiantes de que, dado o seu impressionante CV [currículo], Guilherme traz um conjunto de habilidades e capacidade de interagir e gerenciar tanto empresas de engenharia locais quanto internacionais para completar o nosso BFS dentro do orçamento e do prazo”, declarou o diretor técnico da empresa, Fernando Tallarico.
 
O diretor-geral da Aguia, Justin Reid, afirmou que o recente sucesso de Guilherme em liderar um BFS de um projeto de potássio em menos de um ano “é de valor inestimável e faz dele um dos profissionais de mineração mais experiente para avançar os projetos de mineração de fertilizantes no Brasil”. “O seu discernimento e a sua liderança ajudarão a Aguia a alcançar este marco importante no desenvolvimento da companhia com qualidade e eficiência”, disse o executivo.
 
O próximo marco, considerado crítico, do empreendimento é o protocolo do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) nos órgãos ambientais. Segundo a mineradora australiana, o EIA foi preparado pela Golder Associates nos últimos 12 meses e a aprovação dele resultará na concessão da licença prévia (LP). “A LP é considerada um dos passos mais importantes para o desenvolvimento de um projeto de mineração no Brasil”, afirmou a companhia. 
 
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