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Alcoa aposta na mobilidade como fator estratégico

28 de junho de 2013

Em uma empresa com 61 mil funcionários distribuídos por 31 países e com faturamento de US$ 25 bilhões, segundo os resultados divulgados de 2011, a prática da mobilidade é imprescindível. E foi sobre es

Em uma empresa com 61 mil funcionários distribuídos por 31 países e com faturamento de US$ 25 bilhões, segundo os resultados divulgados de 2011, a prática da mobilidade é imprescindível. E foi sobre esta prática que Tânia Nossa, líder da área de TI para América Latina da Alcoa falou no Intercâmbio de Ideias, durante o IT Forum 2013, focado no tema. No Brasil, a empresa possui mais de seis mil funcionários e, em 2011, faturou R$ 2,5 bilhões.

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“Como adaptar o ambiente de TI da empresa para a realidade de mobilidade e colaboração de hoje?”, questionou Tânia, lembrando que o uso da tecnologia a qualquer hora e a partir de qualquer lugar faz parte não só da demanda das corporações como do dia a dia das gerações que entraram no mercado de trabalho. Pesquisa realizada entre funcionários da empresa mostrou que 67% da chamada geração Y, considerada a faixa entre 18 e 30 anos, e 58% daquela batizada de geração X, com idade entre 31 e 44, julgam que a tecnologia que têm em casa é superior a que utilizam no trabalho.

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A resposta à pergunta acima está no plano estratégico desenhado para TI que tem como um de seus pontos chave o estímulo à produtividade e à mobilidade. O caminho para isso está em absorver a variedade de devices hoje disponíveis, tanto da empresa quanto do próprio funcionário e desenvolver novas aplicações móveis que habilitem o acesso do colaborador de qualquer lugar além de comunicação unificada e social networking. Para que isso seja possível sem colocar a companhia em risco estão previstas também mudanças nas políticas de segurança.
Outros pilares que compõem o plano são a conexão direta com clientes e fornecedores, a migração para nuvem, a transformação de dado em conhecimento, o desenvolvimento da “produção inteligente”, sustentabilidade e gerenciamento de riscos digitais.

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Entre os business cases de mobilidade apresentados por Tânia está o que provê informações sobre a produção em qualquer lugar e a qualquer hora. O sistema monitora os equipamentos da produção de forma ativa, permitindo uma ação que atenda às necessidades do negócio. Também ligado à produção, outro aplicativo que roda em smartphones provê informações para os líderes das refinarias. Antes estes dados só estavam disponíveis na sala de controle. Com a implantação da rede Wi-Fi e com decisões mais rápidas o crescimento na produção é da ordem de 20%.
A implantação do OCS (Office Communication Server) Voice and Video tem por objetivo melhorar a interação via videoconferência, minimizando também os custos com viagens. Assim como a telefonia IP, que também facilita o home office. Com o Jabber, da Cisco, a Alcoa estendeu a comunicação unificada, assim como a telepresença, para os devices móveis.

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Mas para percorrer este caminho, Tânia destacou em sua conversa com outros CIOs a necessidade de um sistema de gerenciamento do ambiente móvel que contemple a gestão do ecossistema da mobilidade e de seus dispositivos; de uma política de segurança que inclua, entre outros, autenticações via certificados e o uso restrito de determinados atributos dos equipamentos móveis. Ela enfatizou ainda o uso de padrões para as aplicações móveis e que estas sejam avaliadas publicamente, mostrando que cada evolução da tecnologia traz uma série de questões embutidas que devem ser trabalhadas de forma que esta agregue valor, fazendo com que a TI seja sempre parceira e voz ativa buscando o melhor para o negócio.

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Mina de TI

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Uma mina de exploração de bauxita, minério utilizado como matéria-prima para a produção de alumínio, no meio de uma região muito pobre pode transformar-se em um grande projeto tanto para a empresa quanto para os moradores locais, assim como pode tornar-se um verdadeiro tiro no pé. Isso caso o projeto não seja bem conduzido ou ainda se a empresa, após a exploração, deixe a região desassistida. Mas antes de qualquer outra coisa Juruti, no Pará, necessitava de um projeto de infraestrutura que garantisse os próximos passos.

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A área de TI, além do sistema de gestão da mina, foi responsável pela implantação das telecomunicações, essencial para o trabalho remoto. Houve o engajamento de empresas de tecnologia parceiras da Alcoa para o desenvolvimento da comunidade. A tecnologia foi um dos pilares do projeto, envolvendo a mobilidade.

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Fonte: Information Week

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