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Alcoa apresenta experiências de mineração sustentável em Juruti

4 de dezembro de 2014

Case da Alcoa Juruti é considerado modelo para projetos na Amazônia As operações de mineração de bauxita no município de Juruti, Oeste do Pará, primeira mina da Alcoa na Amazônia e a m

Case da Alcoa Juruti é considerado modelo para projetos na Amazônia
 
As operações de mineração de bauxita no município de Juruti, Oeste do Pará, primeira mina da Alcoa na Amazônia e a mais recente mina de bauxita em operação no Brasil, foram destaque em eventos que discutiram o mercado da mineração e o desenvolvimento do setor. Os cinco anos de operação da unidade da Alcoa em Juruti foram tema de palestra na 1a Semana de Ciência e Tecnologia da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), realizada em Santarém, e também no 2º Workshop de Bauxita & Alumina, durante a EXPOSIBRAM 2014, em Belém. Ambos os eventos ocorreram em novembro último.
 
“A mina de Juruti é muito nova, com pelo menos 70 anos de operação pela frente, e tem grande qualidade de minério de bauxita. Representa a sustentabilidade do negócio da Alcoa na região, configurando-se num patrimônio minerário muito forte”, destacou Celso Vidal, gerente regional de Prospecção e Pesquisa da Alcoa América Latina e Caribe, que ministrou a palestra “Perspectivas do mercado da mineração na Região” durante evento na UFOPA.
 
A proposta de desenvolvimento local sustentável impulsionada pela formação de um tripé de sustentabilidade, abrangendo fórum de discussões, fundo de financiamento de projetos e indicadores de desenvolvimento, é considerada como um case de sucesso, sendo exemplar para outros grandes projetos industriais e sua interface com a comunidade. Para o diretor de Energia e Relações Governamentais da Alcoa, Dario Albagli, a instalação da unidade no oeste do Pará foi um marco para a história da empresa. “Extrair bauxita não foi o nosso maior desafio. Sempre soubemos que o desafio maior seria fazer operação sustentável na Amazônia. Por isso, a Alcoa acredita que o diálogo é o grande caminho para a convivência harmoniosa entre todas as partes interessadas”, afirmou durante o Workshop da Exposibram.
 
Nucleação – Outra proposta inovadora que despertou o interesse do público durante o Workshop, foi a técnica de nucleação usada no Programa de Recuperação de Áreas Mineradas da unidade da Alcoa em Juruti. O tema foi apresentado pelo superintendente de Meio Ambiente da Alcoa Juruti, Volnei Tenfen, que destacou que o modelo segue o princípio de restauração sistêmica ambiental, buscando induzir a reabilitação do local. Na nucleação, o manejo da água é feito de forma que o fluxo propicie a aceleração do processo de formação natural de solos. 
 
A Alcoa é pioneira na aplicação do método de nucleação em áreas de mineração debauxita, em especial, na região amazônica. A metodologia foi desenvolvida pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e entre suas vantagens está a diminuição da emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa). “Temos que sair um pouco do lugar comum, sermos ousados para conseguir melhorar os resultados ambientais. A experiência pioneira nos mostra que é possível melhorar os indicadores ambientais e, ao mesmo tempo, reduzir custos”, frisou Tenfen explicando que o método de nucleação trouxe ganhos operacionais que refletiram em vantagens econômicas também. O método completa o ciclo de sustentabilidade, apresentando, ainda, o benefício social: as mudas utilizadas na reabilitação de áreas mineradas são cultivadas por comunidades jurutienses, que recebem capacitação e apoio da Alcoa, que já comprou 227 mil mudas, gerando R$ 475 mil em renda aos comunitários.
 
Biodiversidade – Experiências como esta, de trabalho conjunto com a sociedade, são exemplos da total viabilidade das operações de mineração com a conservação dos recursos naturais. Nesta linha, outras experiências da Alcoa Juruti foram apresentadas pelo gerente corporativo de Sustentabilidade da Alcoa, Fábio Abdala, em sua participação no Workshop de Bauxita & Alumina. Entre elas, o Programa de Manejo Integrado de Quelônios, que foi apoiado pela Alcoa por um período de quatro anos, resultando no envolvimento de 1.250 famílias, de 26 comunidades, na proteção de espécies como tracajás, pitiús e tartarugas-da-amazônia. “Hoje, estamos apoiando a construção do Plano Estratégico de Uso Sustentável da Biodiversidade de Juruti, com o apoio da Conservação Internacional e da Prefeitura”, destacou o gerente. Como parte deste trabalho, em Juruti, no último dia 27, foi realizada uma audiência pública para discutir a criação da Unidade de Conservação Lago Mole, contando com a parceria da Alcoa.

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Fonte: Assessoria

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