NOTÍCIAS

Amazonas tem reserva de 1,7 milhão de toneladas de calcário para exploração

19 de fevereiro de 2013

rnO potencial de exploração do calcário agrícola na mina de Jatapu, em Urucará (a 640 quilômetros de Manaus) será analisado por técnicos, representantes de secretarias e Prefeitos.  Com uma

rn

O potencial de exploração do calcário agrícola na mina de Jatapu, em Urucará (a 640 quilômetros de Manaus) será analisado por técnicos, representantes de secretarias e Prefeitos.  Com uma reserva estimada inicialmente em 1,7 milhão de toneladas do minério nos tipos empregados na agricultura, a mina tem potencial para tornar o Estado autossuficiente na produção para o consumo interno e convertê-lo em um dos principais polos de comercialização para o mercado brasileiro.

rn

O consumo anual do calcário agrícola é de 20 mil toneladas, ao custo de R$ 420 a tonelada para o produtor, valor que deve ser 75% menor com o início da produção local.

rn

Segundo o deputado estadual Sinésio Campos, a viabilidade econômica e de extração é real e tem forte apelo econômico e social atendendo a pequenos, médios e a grandes agricultores. “Podemos nos tonar um mercado exportador desse produto. O calcário que é usado na nossa agricultura vem do Ceará. Com a exploração dessa mina, vamos conseguir reduzir desmatamento, baixar preço do calcário, estimular a agricultura, gerar mais empregos e até reduzir o valor dos alimentos”, salientou.

rn

A mina de Jatapu tem a exploração licenciada pela empresa Nassau Itautinga há quase três décadas. De lá é extraído apenas o tipo do calcário usado na fabricação de cimento. Agora, a jazida vai atingir as faixas do minério com as propriedades aplicáveis à agricultura, facilitando a produção. Transformado, o minério é empregado na correção do solo e auxilia na piscicultura, pecuária, recuperação ambiental e beneficiamento de potássio.

rn

Leia também:
Calcário extraído em Jatapu é suficiente para atender região de Manaus

rn

Um grupo de composto por representantes das secretarias estaduais de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos (Semgrh), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), Planejamento (Seplan), Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS), Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), Centro Estadual das Unidades de Conservação (Ceuc) e da comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás e Energia da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM), presidida pelo deputado estadual Sinésio Campos, esteve na mina de Jatapu para aprofundar as discussões com a empresa.

rn

Escoamento de minério

rn

O maior entrave é viabilizar o escoamento do minério processado. O transporte hidroviário de Jatapu está descartado pela Itautinga e o Governo Estadual analisa a abertura de uma estrada pavimentada, com extensão de 102 quilômetros, ligando a mina em Urucará à rodovia BR-174, em Presidente Figueiredo. O investimento projetado é de cerca de R$ 50 milhões.
“Há um interesse estratégico porque importamos 100% e ele é um item básico para a produção de alimentos”, frisou o secretário estadual de Mineração, Geodiversidade e Recursos Hídricos, Daniel Nava.

rn

De acordo com Daniel Nava, o levantamento também vai considerar as questões ambiental, fundiária, hidrológica e logística que precisam ser feitas para viabilizar a atividade. Antes do relatório final ser apresentado ao governador Omar Aziz, o que está previsto para acontecer até o final do mês de março, o grupo deverá se reunir com autoridades e a população.

rn

A comunidade da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Uatumã, que fica nos municípios de São Sebastião do Uatumã e Itapiranga, vai conhecer o projeto. Na área da RDS, a Itautinga possui licença prévia para pesquisar o potencial de calcário para produção de cimento, mas só vai iniciar os estudos com a garantia de exploração posterior, o que só poderá ser feito mediante consenso com o conselho gestor da reserva.

rn

Além de querer ampliar seus campos de produção de calcário para produção de cimento, a Itautinga planeja entregar pronto ao consumidor o calcário agrícola, conforme o gerente geral da empresa, José Emídio. “Temos interesse fazer esse fornecimento. Em outros Estados, a empresa já faz esse fornecimento e já possuímos uma estrutura para esse trabalho aqui”, disse.

rn

O próximo encontro do grupo de trabalho está marcado para o dia 27 de fevereiro, na ALE-AM. A reunião deve contar ainda com a presença de parlamentares e prefeitos dos municípios de Presidente Figueiredo, Itapiranga, São Sebastião de Uatumã e Urucará.

rn

 

rn

 

rn

 

Fonte: Portal Amazônia

Compartilhe:

LEIA TAMBÉM



Produção de minério de ferro da BHP cai 4% no trimestre

20 de outubro de 2017

Os números levam em consideração o minério de ferro produzido pela BHP e em parcerias em joint ventures

LEIA MAIS

Prêmio Municípios Mineradores 2022 revela cases de sucesso em gestão municipal

13 de junho de 2022

Contar com atividade minerária sustentável no território é um excelente estímulo para a condução de projetos públicos que melhoram a…

LEIA MAIS

Bioeconomia como estratégia de desenvolvimento da Amazônia é tema do PodMinerar desta 3ª feira

31 de janeiro de 2023

A biodiversidade aliada à tecnologia e à inovação é a base principal para a bioeconomia. O Brasil tem grande potencial para desenvolver…

LEIA MAIS