NOTÍCIAS

Anglo American aumenta 270% o número de mulheres com o Projeto Minas-Rio

11 de março de 2013

rnA presença das mulheres no setor de mineração é cada vez mais crescente no Brasil, principalmente devido às políticas de recursos humanos com foco na atração e retenção de trabal

rn

A presença das mulheres no setor de mineração é cada vez mais crescente no Brasil, principalmente devido às políticas de recursos humanos com foco na atração e retenção de trabalhadoras. Na Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil da Anglo American, responsável pela implantação do Projeto Minas-Rio, o número de mulheres desde 2008 aumentou em aproximadamente 270%. Atualmente, a unidade já conta com 32% de mulheres em seu quadro de empregados, superando a meta mundial de empregabilidade de mão de obra feminina da empresa, que é de 25%. Hoje, 16% da folha de empregados da Anglo American no mundo é composta por mulheres em um universo total de 90 mil empregados.

rn

“Um dos nossos principais objetivos é mapear, atrair e manter a mão de obra feminina. Para todas as vagas na empresa, independentemente da área, temos como política a seleção de currículos de mulheres. Nós, inclusive, preferimos a mão de obra feminina, por exemplo, nas áreas de geologia, recursos humanos, meio ambiente e financeira, e para os cargos de operador de usina de beneficiamento e soldador de instalações industriais. As mulheres possuem um maior grau de atenção difusa, o que faz com que elas sejam mais analíticas em relação aos homens; têm uma sensibilidade maior e, em geral, se destacam mais no quesito “relacionamento interpessoal” e possuem mais habilidades manuais”, ressalta o gerente geral de Recursos Humanos da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil, Wagner Silva.

rn

O trabalho realizado pela empresa e a prioridade dada à mão de obra feminina têm gerado resultados. Além dos 32% de empregadas, a empresa conta com 14% de mulheres em cargos gerenciais. Na categoria hierárquica “Profissionais” (ex.: advogados, geólogos, engenheiros), o percentual de mulheres é de 49%, com 161 trabalhadoras.

rn

Para a fase operacional do Projeto Minas-Rio, empreendimento atualmente em implantação nos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, a Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil contratará aproximadamente 300 mulheres até 2014. São vagas para técnicas, operadoras, engenheiras e geólogas assim como para as áreas de planejamento, manutenção de mina e usina, gestão ambiental, gestão de processos, gestão de projetos, infraestrutura, segurança empresarial, saúde ocupacional e meio ambiente.

rn

Formada em Geologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em 2007, a profissional Anna Maria Nazareth Costa, 32, trabalha no Projeto Minas-Rio desde julho de 2008 e é responsável, juntamente com dois outros geólogos, pela equipe de amostragem do empreendimento, formada por 15 profissionais, todos homens. “Trabalhar com eles é muito tranquilo. Desde a época da faculdade, vivo em um ambiente profissional onde a presença masculina é predominante. Nunca sofri preconceito ou rejeição por ser mulher. Tudo depende da sua postura e, além disso, não existe diferença entre homens e mulheres no que concerne à competência nesse ramo”, enfatiza Ana.

rn

As funções da geóloga, que reside no município mineiro de Conceição do Mato Dentro, onde se encontra a mina do Projeto Minas-Rio, incluem a descrição de furos de sondagem, amostragem, mapeamento geológico, modelamento geológico, entre outras. “Tornei-me geóloga por realmente me identificar com a profissão; o contato com o meio ambiente, o fato de ser uma área das ciências exatas e, também, devido ao mercado promissor”, explica. Ana, que tem um filho de 3 anos, ressalta que um dos maiores desafios para mulheres que trabalham no setor é a exposição às intempéries do campo e as viagens a lugares remotos, que geralmente possuem pouca infraestrutura. “Outro desafio, em geral, para as mulheres nesse mercado é obter o destaque, o reconhecimento nessa área, predominantemente masculina”, afirma.

rn

A técnica em mineração Verlaine Santos, 26, que coordena uma equipe formada por quatro homens e trabalha no Projeto Minas-Rio, em Conceição do Mato Dentro, há quase cinco anos, ressalta que pretende investir em sua carreira no setor e se tornar uma engenheira de minas. “Sou responsável pela análise dos dados da sondagem do minério de ferro feita em campo e gosto muito do que faço. A aceitação da sociedade em relação à presença feminina na mineração e a conquista desse mercado pelas mulheres é cada vez maior atualmente. Em termos de desafios que ainda precisamos enfrentar, acredito que o preconceito que algumas pessoas possuem por achar que somos mais frágeis, ou que não daremos conta do trabalho por sermos mulheres, ainda é existente, mas são poucos que pensam dessa forma. Temos superado esses obstáculos gradualmente”, explica.

rn

 

rn

 

rn

 

Fonte: Minérios e Minerales

Compartilhe:

LEIA TAMBÉM



IBRAM busca apoio com a senadora Tereza Cristina para reintroduzir a mineração ao texto do PL 2159/2021, sobre licenciamento ambiental

21 de junho de 2023

O Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), representado pelo vice-presidente, Fernando Azevedo e Silva, se reuniu com a senadora Tereza Cristina (PP)…

LEIA MAIS

ArcelorMittal Tubarão religa seu terceiro Alto-Forno

27 de outubro de 2020

A ArcelorMittal Tubarão religou na última segunda-feira (25), o seu terceiro Alto-Forno, cujas operações estavam paralisadas desde abril deste ano…

LEIA MAIS

AngloGold Ashanti realiza simulado de emergência de barragem na comunidade de Barra Feliz

19 de novembro de 2018

Terceiro evento em Santa Bárbara mobiliza moradores. Mais de 240 se envolveram na ação, 60% do público-alvo. Próximo treinamento ocorrerá…

LEIA MAIS