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Anglo American vai reativar mina em Goiás

17 de agosto de 2012

rnEm busca do melhor aproveitamento de seus ativos minerais e de uma redução nos custos operacionais, a mineradora Anglo American vai reabrir sua mina de níquel de Niquelândia, em Goiás. As operaç&ot

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Em busca do melhor aproveitamento de seus ativos minerais e de uma redução nos custos operacionais, a mineradora Anglo American vai reabrir sua mina de níquel de Niquelândia, em Goiás. As operações começam em 2013 e vão alimentar a unidade industrial Codemin, na mesma cidade.

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Ao Valor , o presidente do negócio níquel da Anglo American, Walter De Simoni, disse que a reativação da mina é parte da estratégia de otimização das reservas da empresa. Desde 2004, a unidade em Niquelândia passou a ser alimentada com o minério vindo da reserva em Barro Alto (GO), cujos teores são mais elevados. A Codemin – que consome 600 mil toneladas por ano de minério, para produzir ferroníquel (aplicado no aço inox) – foi utilizada para testes de metalurgia do minério de Barro Alto, antes do seu início.

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“Agora, olhamos para as duas reservas [Niquelândia e Barro Alto] como um conjunto. Assim, conseguimos aumentar o tempo de vida das minas e cortar custos com a blendagem [mistura] adequada dos dois minérios”, afirmou De Simoni. A mistura de minérios será processada somente na unidade de Niquelândia. A vida das duas minas era de 26 anos, mas, com a estratégia, a da Codemin, passa para 32 anos. Enquanto o teor do minério de Niquelândia é de 1,35% de níquel contido, o de Barro Alto é de 1,6%.

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A reabertura da mina ocorre em conjunto com o processo de “ramp up” (crescimento) da produção na unidade de Barro Alto. No fim de 2011, a metalúrgica foi inaugurada e as projeções são de atingir o ritmo da capacidade instalada anual de 36 mil toneladas no primeiro trimestre de 2012. Barro Alto consumirá anualmente 2,4 milhões de toneladas de minério.

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Outro projeto que poderá ampliar a capacidade de produção de níquel da empresa é o que envolve a reserva de níquel de Jacaré, no Pará. Essa área pode significar mais 40 mil toneladas por ano de ferroníquel e 40 mil toneladas de níquel metálico (utilizado na produção de ligas especiais de aço). A conclusão dos estudos de pré-viabilidade está prevista para novembro, quando o conselho definirá se a empresa continua os estudos. “As dificuldades da região envolvem falta e custo de infraestrutura – falta de ferrovias, portos e preço da energia”, afirmou.

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Segundo o executivo, a velocidade dos novos projetos também está relacionada com as condições de mercado. Do início do ano até agora, o preço do níquel já caiu 16%. No primeiro semestre, a produção da unidade de níquel da multinacional cresceu 80% (incluindo as operações da Venezuela), alcançando 22.100 toneladas.

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Fonte: Clipping do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

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