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AngloGold produziu 98 mil onças de ouro em Minas

10 de maio de 2016

A AngloGold Ashanti produziu 98 mil onças de ouro a partir de seus ativos em Minas Gerais durante o primeiro trimestre deste ano.

A AngloGold Ashanti produziu 98 mil onças de ouro a partir de seus ativos em Minas Gerais durante o primeiro trimestre deste ano. O volume ficou em linha com a produção do acumulado dos mesmos meses do exercício passado e respondeu por praticamente 75% do total do metal precioso produzido pela mineradora no Brasil para o período (131 mil onças do metal).
 
O complexo minerometalúrgico da AngloGold Ashanti em Minas Gerais está situado na região do Quadrilátero Ferrífero, nos municípios de Nova Lima, Sabará e Santa Bárbara. Em Sabará, a empresa conta com as minas Cuiabá e Lamego; em Santa Bárbara, com a operação da Mina Córrego do Sítio; e em Nova Lima estão instaladas as plantas metalúrgicas, além dos escritórios administrativos.
 
No complexo fabril de Nova Lima, a empresa tem uma planta de ácido sulfúrico, resultado da oxidação do enxofre contido no minério de ouro. O subproduto é a matéria-prima mais importante na produção de fertilizantes. Além disso, a mineradora mantém um conjunto de sete pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), que formam o Complexo Hidrelétrico de Rio de Peixe.
 
A AngloGold, junto com outros players especializados na produção de ouro, como a Jaguar Mining, a Kinross Brasil Mineração, subsidiária da canadense Kinross Gold Corporation, e a Mineração Riacho dos Machados, agora controlada pela Brio Gold, subsidiária da canadense Yamana, fazem do Estado o maior produtor e exportador nacional do metal, que também é um produto fundamental para a balança comercial mineira.
 
Conforme dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), no primeiro quadrimestre, Minas vendeu 6,7 toneladas de ouro ao exterior, o que fez do metal o quinto produto mais importante para a pauta exportadora estadual. A receita com as remessas estaduais da commodity ao exterior entre janeiro e abril somaram US$ 255,9 milhões contra US$ 289,7 milhões no mesmo período de 2015, uma redução de 11,6%.
 
Cfem – Além disso, o ouro também é importante para a arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) no Estado. O recolhimento dos royalties relativos à exploração do metal no primeiro quadrimestre somou R$ 15 milhões, montante 23% maior do que o recolhido no mesmo período do exercício anterior (R$ 12,2 milhões).
 
Diário do Comércio
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