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Angola importa mais de 200 mil toneladas de fertilizantes por ano

15 de outubro de 2012

rnLuanda – Angola importa anualmente 250 mil toneladas de fertilizantes, para o consumo, disse hoje, em Luanda, o responsável de projectos da empresa Valfertil, Ehud Levy. Ao dissertar sobre o tema Projectos de Fosfatos em Angola , na Fei

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Luanda – Angola importa anualmente 250 mil toneladas de fertilizantes, para o consumo, disse hoje, em Luanda, o responsável de projectos da empresa Valfertil, Ehud Levy. Ao dissertar sobre o tema Projectos de Fosfatos em Angola , na Feira Internacional de Minas (FIMA), Ehud Levy afirmou que este tipo de fertilizante é muito caro no mercado, por isso o objectivo da iniciativa é produzir no país para substituir as importações. Ao referir-se ao projecto de Fosfato a ser desenvolvido na província de Cabinda (em Cácata a 80 quilómetros da província), disse que a região constitui a primeira fase do desenvolvimento da indústria de fosfato que vai ajudar a incluir Cabinda no mercado mundial de rocha fosfática.  

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Este projecto, avaliado em cerca de 182 milhões de dólares, vai permitir produzir 800 mil toneladas de rocha de fosfato. Disse que o projecto, que prevê arrancar em 2015, tem como benefícios a sua boa localização e o acesso aos mercados da América do Sul. Quanto ao projecto de Lucunga, localizado nas proximidades de Mucula, próximo do oceano Atlântico, norte de Angola, referiu que a geologia indica que os corpos de minério deste fosfato   est’perto da superfície. O projecto tem baixos custos de mineração e vai ser desenvolvido próximo do oceano e das futuras instalações marítimas. O projecto que prevê arrancar em 2014 numa primeira fase vai produzir 300 mil toneladas de rocha fosfática granulada e est’avaliado em cerca de 82 milhões de dólares.

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A segunda fase, que vai de 2014/2017, comporta o início do estudo de viabilidade, a construção e o arranque do projecto e está avaliado em cerca de 950 milhões de dólares. Acrescentou que figura nos objectivos da empresa a construção de um complexo químico que vai fazer com que Angola seja um dos grandes exportadores de fosfato nos próximos tempos no mercado mundial.  A empresa possui igualmente um projecto para a construção de uma fábrica de amoníaco na província do Zaire, Soyo. Este amoníaco, disse, será utilizado como matéria prima no processo de produção. De acordo com Ehud Levy, a implementação destes projectos vai contribuir para o aumento do Produto Interno Bruto, directa e indirecta para as receitas do Estado e o estabelecimento de uma terceira indústria de exportação significativa em Angola. Vai igualmente criar centenas de milhões de dólares, milhares de postos de trabalho e uma melhoria significativa das infra-estruturas nas localidades.

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Fonte: Angola Press

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