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Angola pode assumir liderança na exploração de diamantes

3 de março de 2015

A Angola pode se tornar líder mundial na exploração de diamantes nos próximos sete anos, com a descoberta recente dos kimberlitos Tchiuzo, Luele e Catoca, pela Sociedade Mineira de Catoca, após 12 anos de prospec&cc

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A Angola pode se tornar líder mundial na exploração de diamantes nos próximos sete anos, com a descoberta recente dos kimberlitos Tchiuzo, Luele e Catoca, pela Sociedade Mineira de Catoca, após 12 anos de prospecção. Nas três concessões, existem kimberlitos industrialmente exploráveis e economicamente rentáveis, segundo Benedito Paulo Manuel, gerente do Planeamento Estratégico e Novos Negócios da Catoca.

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De acordo com Manuel, é bastante aceitável a qualidade do diamante nessas áreas, onde se pode encontrar uma enorme variedade dessas pedras preciosas. Ele afirmou que nos últimos 30 anos não houve na indústria diamantífera prospecções que tenham alcançado resultados positivos em tão pouco tempo.

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O projeto Tchiuzo, na província da Lunda Norte, tem reservas avaliadas em 30 milhões de toneladas de minério contendo diamantes e já possui o estudo de viabilidade concluído, faltando apenas fechar o financiamento para as infraestruturas e a construção da mina, de acordo com o gerente.

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Já o kimberlito Luele, uma chaminé vulcânica de cerca de 100 hectares, tem reservas estimadas em 230 milhões de toneladas de minério, enquanto a concessão de Catoca tem reservas avaliadas em 3,5 milhões de toneladas. A concessão de Catoca apresenta teores entre 0,6 e 0,8 quilates de diamante por tonelada, enquanto a de Luele tem mais de 1 quilate por tonelada.

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Segundo Manuel, a concretização dessa avaliação coloca a Angola na liderança mundial de exploração de diamantes, que deve ser suportada por um polo industrial de exploração diamantífera a ser construído em Catoca.

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“Isto vai representar um crescimento bruto da indústria diamantífera em Angola, que é parte da estratégia do Executivo angolano e da Empresa Nacional de Diamantes de Angola, a Endiama”, disse.

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A grande preocupação em relação a Catoca está na melhoria da eficiência operacional, de acordo com Manuel. “Se antes o trabalho era feito com escavadeiras, neste momento é necessário fazer detonações, o que indica que as condições operacionais se complicam à medida que o trabalho vai avançando”.

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Ele acrescenta que a redução de custos e o aumento da eficiência operacional constituem trabalhos diários, sobretudo num momento em que há uma recomendação dos sócios para equilibrar as receitas e os custos operacionais.

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A Sociedade Mineira de Catoca possui projetos nas províncias do Cuanza Sul, Lunda Sul, Lunda Norte e Bié. Em 2014, a companhia produziu cerca de 15,45 milhões metros cúbicos de toneladas de minério e para 2015, prevê um incremento de 6% da produção. As informações são da Agência Angola Press (Angop).

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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