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Aporte de R$ 10 milhões em Araxá

20 de dezembro de 2012

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Governo inicia investimentos para centro de pesquisas sobre terras-raras, fosfato e nióbio

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O governo do estado anunciou ontem um investimento de R$ 10 milhões para iniciar a implantação da Cidade Tecnológica de Araxá, no Alto Paranaíba, um centro de pesquisas e conhecimento voltado para o aproveitamento de terras-raras, fosfato e nióbio, abundantes na região. “Nós hoje vendemos matéria-prima, mas o que queremos é exportar placas fotovoltaicas e geradores eólicos”, explica o prefeito do município, Jeová Moreira da Costa (PDT). O anúncio foi feito pelo governador Antonio Anastasia durante a cerimônia de inauguração do Teatro Municipal de Araxá, evento que fez parte das comemorações dos 147 anos da cidade.

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A verba, segundo o prefeito, será usada para começar a reforma do antigo Hotel Colombo, desapropriado pela prefeitura no início do ano. O espaço compreende uma área total de 20 mil metros quadrados e receberá, além do setor administrativo, cursos de graduação e pós-graduação, projetos de pesquisas e seminários internacionais. Ele vai servir ainda como residência de docentes estrangeiros. Mas a cidade tecnológica propriamente dita será erguida num terreno de 80 hectares localizado ás margens da BR-262.

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Outra parte dos recursos será direcionada para avançar as negociações com as três universidades com as quais foram firmadas parcerias: Coimbra (Portugal), Salamanca (Espanha) e a Universit of Colorado Bulder (Estados Unidos). “São universidades que já têm centros de pesquisa na área que nos interessa”, ressalta o prefeito. Jeová Moreira disse ainda que enviará para análise da Câmara Municipal de Araxá a proposta de instituir a cobrança de royalties das mineradoras instaladas na cidade para a manutenção da cidade tecnológica.

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As terras-raras são 17 elementos químicos parecidos, que geralmente ocorrem juntos na natureza. Essesminerais são insumos para a produção de equipamentos eletrônicos, superímãs, fertilizantes e combustíveis, entre outros. A China é o principal produtor do planeta e responde por 96% do mercado mundial, que movimenta aproximadamente US$ 5 bilhões por ano. Entretanto, a China anunciou a redução de sua oferta mundial, o que pode ser fundamental para transformar as regiões Sul, Alto Paranaíba e Triângulo em uma nova fronteira minerária do Estado.

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Reservas – Estima-se que as reservas de Minas Gerais sejam de aproximadamente 4 milhões de toneladas, enquanto o consumo mundial é de aproximadamente 120 mil toneladas/ano. Segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), além de Araxá, foram localizadas reservas de terras-raras nas regiões de Poços de Caldas e no Vale do Sapucaí, ambas em Minas, e no Norte do Estado do Rio de Janeiro. A tonelada do insumo é comercializada por aproximadamente US$ 150 mil no mercado internacional.

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A formação de consórcios entre mineradoras e consumidores é uma alternativa para o desenvolvimento da exploração dessas riquezas no Brasil. Atualmente, a demanda no país, cerca de 1 mil toneladas/ano, é considerada baixa para viabilizar a produção em larga escala desses minerais utilizados na produção de alto valor agregado.

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De acordo com o relatório “Terras-raras: situação atual e perspectivas” publicado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de impulsionar a exploração das reservas brasileiras, os consórcios podem também estimular a manufatura de produtos com base nesses insumos.

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No início do ano a mineradora MBAC confirmou parceria com o município e seria a primeira empresa a investir na Cidade Tecnológica do Alto Paranaíba.

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A companhia tem projeto de investimento estimado em mais de US$ 600 milhões para exploração de terras-raras no município e planeja iniciar a produção no primeiro trimestre de 2016, com a extração inicial de 120 mil toneladas ao ano. Na mesa época, o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), anunciou que também fará parte do projeto.

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Fonte: Diário do Comércio

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