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Aportes em fertilizantes deverão somar US$ 18,9 bi até 2017

28 de agosto de 2012

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Empresas de fertilizantes que atuam no Brasil deverão investir US$ 18,9 bilhões até 2017, segundo levantamento da Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Os projetos estão em diferentes estágios e alguns deles contemplam também aportes brasileiros em outros países. É o caso do projeto Rio Colorado, da Vale Fertilizantes, que será implementado na Argentina, com 70% do volume produzido de cloreto de potássio voltado para abastecer o Brasil.

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O montante previsto é 45,4% superior aos US$ 13 bilhões estimados em 2011 para o mesmo período e são significativos diante dos aportes mundiais previstos pela IFA (Associação Internacional da Indústria de Fertilizantes) – US$ 88 bilhões nos próximos cinco anos, em 254 projetos. A Anda, que promoveu ontem em São Paulo o 2º Congresso Brasileiro de Fertilizantes, acredita que a cada cinco projetos do segmento no mundo, um é brasileiro.

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Apesar da previsão de mais investimentos, a entidade acredita que eles não serão suficientes para reduzir de forma significativa a dependência de importações, que hoje representam cerca de 70% da demanda nacional. “Se os investimentos são grandes ou pequenos, precisamos ver o que será para daqui a dez, 15 anos, quando nossa curva de demanda estará maior”, diz David Roquetti Filho, diretor-executivo da Anda. George Wagner Bonifácio e Sousa, presidente da Ama (Associação dos Misturadores de Adubos do Brasil) e vice-presidente do conselho de administração da Anda, afirma que essa “curva” continua apontando para a dependência da importação.

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A Anda também projeta que a produção brasileira dos nutrientes NPK (nitrogênio, fósforo e potássio) deve sair de 3,425 milhões de toneladas, em 2012, para 9,353 milhões em 2017 – um salto de 173,1%. Já a demanda nacional por estes produtos tende a crescer 20,8%, de 12,198 milhões de toneladas para 14,732 milhões daqui a cinco anos.

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Porém, os números da demanda mundial não estão precisamente estimados, pois a seca nos Estados Unidos e o clima adverso em outros países vão mudar as projeções divulgadas pela IFA em maio. Uma nova projeção deve sair em outubro, segundo Luc Maene, diretor-geral da IFA. “O crescimento de 6% previsto para o potássio não vai acontecer”, disse o dirigente. Ele acrescentou que o nutriente nitrogênio deve ter aumento de 1,5% a 2,5% ao ano, mas o fosfato e potássio são mais voláteis e o uso depende muito da situação econômica.

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Apesar de não falar em perspectivas de preços para os adubos no mercado internacional, a IFA assegurou que a indústria do setor investiu desde 2008 US$ 40 bilhões e que deve fazer aportes de mais de US$ 80 bilhões até 2015 na elevação da capacidade de produção.

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Maene apontou a nanotecnologia como um das “promessas” para reduzir perdas na produção de fertilizantes. Ele espera resultados em cinco anos. E observa a necessidade de a indústria se preparar para desenvolver novos produtos de forma sustentável. “A indústria de fertilizantes trabalha para reduzir sua pegada ambiental”, disse.

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Fonte: Valor Econômico

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