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Após seis apagões em 4 meses, setor de energia tem vistoria-surpresa

2 de janeiro de 2013

rnAs empresas do setor elétrico passam por “vistorias-surpresas” para avaliar o funcionamento dos sistemas e a manutenção dos equipamentos. A ordem é da presidente Dilma, que pretende limitar ao máximo as chances

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As empresas do setor elétrico passam por “vistorias-surpresas” para avaliar o funcionamento dos sistemas e a manutenção dos equipamentos. A ordem é da presidente Dilma, que pretende limitar ao máximo as chances de um novo apagão no país.

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A orientação do Planalto foi dada ao Ministério de Minas e Energia, responsável por coordenar as vistorias.

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Desde setembro, quando Dilma anunciou que haveria um corte médio de 20% nas tarifas de energia aos consumidores a partir deste ano, ocorreram seis blecautes de grandes proporções em diversos Estados brasileiros.

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O mais recente, no mês passado, deixou sem energia cidades de Rondônia, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais por pouco mais de uma hora.

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A operação pente-fino teve início depois que a região Nordeste ficou sem energia pela segunda vez em 2012, há cerca de um mês.

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As análises começaram a ser feitas nas empresas de transmissão de energia. As geradoras entrarão em uma segunda etapa das vistorias.

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Segundo a Folha apurou, no entanto, a presidente Dilma não está totalmente satisfeita com a operação. O motivo é que apenas 40 subestações foram escolhidas para participar dessa checagem de operação e manutenção.

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Apesar de as escolhidas estarem em situação mais crítica, por serem mais antigas ou importantes para a estabilidade do sistema, Dilma quer que todo o sistema de transmissão seja revisado e que a conclusão desses trabalhos saia rapidamente.

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Além de agilidade, a orientação do Planalto é que os técnicos do Ministério de Minas e Energia, da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e do ONS (Operador Nacional do Sistema) não só entreguem as análises sobre as condições do setor como ainda possíveis soluções para as fragilidades verificadas.

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BACKUP

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A prioridade é revisar o sistema de proteção das subestações, uma espécie de backup do setor –para, em caso de falhas, ainda existir a possibilidade de evitar que o problema se espalhe.

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Apesar de o backup já existir, há uma preocupação sobre a manutenção e a atualização dos equipamentos.

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Dentro do governo, o termo “cansaço” do sistema está sendo usado para tratar do assunto e justificar as defasagens encontradas, apesar de o secretário de Energia Elétrica, Ildo Grüdtner, ter negado oficialmente.

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O relatório da primeira etapa desse pente-fino sobre as transmissoras será conhecido neste mês. Metade das subestações já foi vistoriada.

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Fonte: Folha de S.Paulo

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