Arcelor tem conversa adiantada com Usiminas para licitação de porto

19 de março de 2012

O diretor-presidente da ArcelorMittal Mineração do Brasil, Sebastião Costa Filho, informou que as conversas com a Usiminas Mineração estão em fase adiantada para a formação de um consórci

O diretor-presidente da ArcelorMittal Mineração do Brasil, Sebastião Costa Filho, informou que as conversas com a Usiminas Mineração estão em fase adiantada para a formação de um consórcio com o objetivo de disputar a licitação do “porto do meio”, um porto público que deve ser construído na Baía de Sepetiba pela Companhia Docas do Rio de Janeiro.

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“Estamos conversando com a Usiminas e temos interesse em caminhar juntos nesta direção”, disse Costa Filho. Ele admitiu que também está em entendimentos com a Multiterminais, já que a formação do consórcio envolve a operação do terminal. Este assunto, no entanto, é para ser discutido “mais lá na frente”, disse o executivo.

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Há ainda a possibilidade deste consórcio envolver também mais quatro pequenas mineradoras do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais. Não há, no entanto, nada definido. Apenas a conversa adiantada com a Usiminas Mineração e a possibilidade da Multiterminais.

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A ArcelorMittal aguarda ainda para o primeiro semestre a saída do edital de licitação, que deve constar um estudo técnico de viabilidade econômica. A expectativa de Costa Filho é que o documento indique um investimento de US$ 800 milhões no porto.

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A ArcelorMittal Mineração do Brasil e a Usiminas Mineração, assim como outras pequenas mineradoras mineiras, há tempos alimentam o projeto de um porto privado para dar vazão à sua produção. Semestralmente, as empresas participam de licitações em portos da Vale e da CSN para escoar seu minério, onde adquirem cotas de movimentação.

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No caso da ArcelorMittal, esta necessidade tende a aumentar com os investimentos combinados de US$ 125 milhões na extração de minério, o que deve elevar sua produção anual a 7,1 milhões de toneladas de minério de ferro até 2013.

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A Usiminas recentemente fechou acordo com a MMX, onde cedeu o uso da mina Pau de Vinho em troca do direito de utilizar o Porto do Sudeste.

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A questão da construção do “porto do meio” já é debatida há cinco anos, sendo que a última previsão de lançamento do edital por parte da Docas era para novembro do ano passado.

Fonte: Valor Econômico