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ArcelorMittal estima crescimento de 3% no consumo mundial de aço

10 de maio de 2013

Após o resultado do primeiro trimestre, a ArcelorMittal, maior siderúrgica do mundo, divulgou também projeções para o mercado de aço em 2013. A companhia acredita que o consumo aparente do produto ao redor do

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Após o resultado do primeiro trimestre, a ArcelorMittal, maior siderúrgica do mundo, divulgou também projeções para o mercado de aço em 2013. A companhia acredita que o consumo aparente do produto ao redor do mundo crescerá 3% no ano — um ritmo maior do que o 1,4% apresentado em 2012.

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A empresa alerta que esse ritmo de alta é menor do que previa anteriormente, mas não informou a estimativa anterior. Dentre as principais regiões, a União Europeia é a única cuja perspectiva é de queda: de 0,5% a 1,5% de redução no consumo.

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Brasil e China aparecem com destaque nas expectativas da Arcelor. A companhia sediada em Luxemburgo prevê uma alta de 3% a 4% no consumo aparente do aço no Brasil e de 3,5% a 4,5% no gigante asiático. Nos países do Leste Europeu, incluindo a Rússia, a estimativa fica entre 2,5% e 3,5% de expansão no consumo.

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Com essas projeções, a Arcelor afirmou que não muda as perspectivas de seu balanço para o ano. A siderúrgica prevê um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de US$ 7,1 bilhões no acumulado de 2013. No segundo trimestre, aguarda o indicador em patamares superiores ao US$ 1,56 bilhão apresentado de janeiro a março.

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Balanço

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O prejuízo líquido da ArcelorMittal no primeiro trimestre foi de US$ 345 milhões. No mesmo período do ano passado, a empresa havia registrado lucro de US$ 92 milhões. A piora deveu-se a uma queda de desempenho tanto com aço longo quanto plano.

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De janeiro a março, o grupo alcançou receita líquida de US$ 19,75 bilhões, uma queda de 13% na comparação com os mesmos meses de 2012. A única região em que a siderúrgica atua na qual os embarques de aço aumentaram foi a América do Sul. O volume de aço longo exportado para os países locais foi de 1,4 milhão de toneladas, ou 6,7% a mais.

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Entretanto, um dos desempenhos mais dramáticos foi o das operações na Europa. A companhia vendeu 7,7% menos aço plano para o continente no trimestre, ou 6,9 milhões de toneladas. Em termos de aço longo, a baixa foi de 11,8%, para 2,7 milhões de toneladas.

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No total, a companhia informou que embarcou 20,9 milhões de toneladas de aço no primeiro trimestre. A queda, em 12 meses, foi de 5,9%. Já o volume do minério de ferro subiu 2,7%, para 15,4 milhões de toneladas.

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Ao mesmo tempo em que perdeu no faturamento, a europeia sofreu com maiores custos e despesas. Apesar se não informar exatamente o patamar dos gastos, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) recuou 26,1%, para US$ 1,56 bilhão, indicando um nível maior de despesas.

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O resultado, entretanto, poderia ter sido pior para a Arcelor. A empresa segurou o prejuízo ao registrar uma redução de 62% nas perdas líquidas com o efeito cambial, para US$ 155 milhões, e nenhuma cobrança adicional no âmbito de seu programa de reestruturação.

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Fonte: Valor Econômico

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