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ArcelorMittal vê leve alta em consumo de aço longo

15 de abril de 2013

A área de aços longos da ArcelorMittal prevê crescimento lento no consumo de aços longos no Brasil em 2013, em meio à redução no ritmo da construção civil residencial e planos de infraestr

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A área de aços longos da ArcelorMittal prevê crescimento lento no consumo de aços longos no Brasil em 2013, em meio à redução no ritmo da construção civil residencial e planos de infraestrutura do governo que ainda não surtiram efeito importante no setor.

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A companhia, maior produtora de aço do mundo, trabalha com um cenário de crescimento da ordem de 3,5% dos aços longos neste ano, após alta de 1,5% em 2012, que havia ficado abaixo da expectativa de expansão de até 6%.

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Segundo afirmou à Reuters o presidente-executivo da ArcelorMittal Aços Longos Américas, Jefferson De Paula, as vendas de aços longos da ArcelorMittal no país cresceram 2% no primeiro trimestre, desempenho ligeiramente melhor do que a estimativa inicial da empresa, de estabilidade no período.

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“Dois por cento não é muito (…) Mas estamos esperando um crescimento maior até o final do ano. O ponto mais baixo vai ser o primeiro trimestre”, disse De Paula.

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A companhia conseguiu esse crescimento, mesmo após promover aumento de preços de 6% em média no primeiro trimestre. Para De Paula, ainda é cedo para se pensar em novos reajustes. “A sobrecapacidade de produção no mundo é muito grande e os preços (de aço) ainda estão muito baixos no mundo inteiro.”

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No primeiro bimestre, o mercado de laminados longos encolheu 1,2% no país, segundo o Instituto Aço Brasil (IABr).

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“As medidas do governo para infraestrutura ainda não estão surtindo efeito, mas a partir de fevereiro, março, a indústria passou a demandar bem mais, enquanto a construção civil está igual ao ano passado (…) O segundo trimestre e o segundo semestre vão ser melhores”, disse o executivo.

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No restante da região que administra, De Paula afirmou que estima crescimento no consumo de aços longos de 4% na América Latina em 2013, enquanto Estados Unidos e Canadá devem registrar altas de 2% a 3%.

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Monlevade

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O consumo aparente do Brasil crescendo menos que o esperado em 2012 não deu motivos para a ArcelorMittal prosseguir com os planos traçados em 2008 para duplicar a capacidade de produção de sua usina em João Monlevade (MG), para 2,4 milhões de toneladas.

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Em meados do ano passado, De Paula chegou a estimar que a empresa poderia divulgar a retomada do projeto orçado em US$ 1,5 bilhão ainda em 2012, mas o anúncio ainda não ocorreu.

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“A gente esperava que o Brasil cresceria, mas isso não aconteceu. Estamos acompanhando o mercado. Cem por cento do equipamento já está comprado e cerca de 90% já está estocado no Brasil, só parte do alto-forno que ainda não está”, disse o executivo.

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“Quando fizeram o planejamento de dobrar a capacidade, o mundo era outro e a gente pensava que o Brasil cresceria muito mais do que está crescendo”, afirmou De Paula, evitando fazer previsões sobre quando o projeto será retomado. Segundo ele, uma decisão de avançar com o plano precisa ser tomada com um ano e meio de antecedência.

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Perguntado sobre custos de manter os equipamentos parados no Brasil ou se a empresa poderia distribuir parte deles por suas unidades no país, de modo a melhorar a eficiência, De Paula comentou apenas que a companhia está trabalhando com mais de uma alternativa para o projeto.

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“Estamos estudando há tempos o que podemos fazer de melhor para melhorar a rentabilidade. Comprar equipamento para não gerar valor, é lógico que não é bom. Mas estamos administrando isso.”

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Em fevereiro, o Sindicato dos Metalúrgicos de João Monlevade afirmou que obteve documentos sobre plano estratégico da ArcelorMittal que apontavam para suspensão do plano de duplicação de aço bruto da usina, com a empresa optando apenas pela instalação de novo laminador que utilizaria insumos produzidos em outras unidades da companhia.

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“Nós ainda não decidimos isso. Estamos estudando. Quando se estuda uma coisa, não se pode estudar só uma alternativa”, afirmou o executivo. Ele afirmou, porém, que o Brasil segue sendo “área de prioridade máxima” na diretoria da empresa.

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Margem Ebitda

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De Paula afirmou que o foco da ArcelorMittal Aços Longos no Brasil está em manter sua participação de mercado de cerca de 30% e melhorar a rentabilidade.

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A empresa está operando com 95% de utilização de capacidade e em 2012 reduziu custos em cerca de R$ 160 milhões, num plano de R$ 300 milhões entre 2011 e 2014. A capacidade da ArcelorMittal Aços Longos é de 3,8 milhões de toneladas.

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De Paula informou que a estratégia gerou melhora na margem de lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização (Ebitda), que foi de 20% no primeiro trimestre, mesmo nível apresentado pela rival Gerdau no Brasil no fim do quarto trimestre. Em 2012, a margem da área de aços longos da ArcelorMittal no Brasil foi de 17%.

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O executivo afirmou também que a margem da empresa nas Américas foi de 11% no primeiro trimestre, com Argentina em torno de 15% a 16%.

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Fonte: Brasil Econômico

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