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Artigo: Fernando Pimentel – Minas Gerais mantém o pé no futuro

21 de janeiro de 2014

O investimento de R$ 1 bilhão na fábrica de semicondutores que tem o poder de mudar o perfil industrial de Minas Gerais está assegurado. Anunciada em novembro de 2011, com início da produção previsto para o p

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O investimento de R$ 1 bilhão na fábrica de semicondutores que tem o poder de mudar o perfil industrial de Minas Gerais está assegurado. Anunciada em novembro de 2011, com início da produção previsto para o próximo ano, a implantação da unidade foi alvo de especulações, na esteira das dificuldades financeiras vividas pelo grupo EBX, de Eike Batista. O empresário, um dos entusiastas do projeto que está sendo erguido em Ribeirão das Neves, deixou a sociedade, mas o governo federal agiu rápido para assegurar sua continuidade e o aporte dos R$ 245 milhões que originalmente caberiam a Eike.

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O novo sócio da empresa é o empresário argentino Eduardo Eurnekian, presidente da Corporación América. O conglomerado já atua no Brasil, como integrante dos consórcios que administram o aeroporto de Brasília e o novo aeroporto do Rio Grande do Norte. A ideia de convidá-lo surgiu de uma conversa que tive com o embaixador da Argentina no Brasil, Luis María Kreckler, com quem construí uma amizade ao longo desses anos como ministro. Disse-lhe da necessidade de encontrarmos um novo sócio, e Kreckler, de imediato, sugeriu uma conversa com Eurnekian justamente por seu grupo ter no portfólio uma fábrica de chips na Argentina. Foi essa competência do grupo que nos fez buscá-lo para parceiro do empreendimento em Minas Gerais e facilitou as negociações.

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A entrada da Corporación América no consórcio não altera a participação acionária dos outros sócios. Do R$ 1 bilhão a ser investido, R$ 267 milhões sairão dos cofres do BNDES e outros R$ 245 milhões da BNDESPar, ambos vinculados ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A Finep, empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), aportará R$ 202 milhões em financiamento. O BDMG terá 7,5% das ações por meio da subsidiária BDMGTec. Os outros sócios do empreendimento são a IBM (NYSE:IBM), a Matec Investimentos, a Tecnologia Infinita WS-Intecs e a companhia argentina.

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O fato de ser o maior investidor não é o único a demonstrar a importância que o governo dá a esse empreendimento. O que acontece em Minas Gerais neste momento é capaz de marcar a entrada do parque industrial de Minas Gerais e do Brasil no século XXI. O impacto na economia de nosso Estado será semelhante ao da consolidação da mineração nos anos 40, da siderurgia nos 50 e da instalação da indústria automobilística na década de 70.

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Ribeirão das Neves não sediará somente mais uma fábrica de chips. Dali, sairão placas específicas para atender nichos de mercado, como aplicações industriais e médicas. Esse modelo de produção customizada vai permitir margens de lucro mais altas do que na produção em massa de semicondutores e promoverá a inovação em nossa indústria. Por isso tanto empenho do governo federal para que o investimento fosse mantido. E, por causa dessa determinação, Minas Gerais venceu mais esse desafio.

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Fonte: O Tempo

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