O mundo apreensivo começa a compreender que a água, bem estratégico para a vida na Terra, cada vez mais mostra aspectos de saturação no uso e deficiências na posterior destinação. É o que
O mundo apreensivo começa a compreender que a água, bem estratégico para a vida na Terra, cada vez mais mostra aspectos de saturação no uso e deficiências na posterior destinação. É o que será discutido, na manhã de hoje, na Casa da Indústria, em Goiânia, no workshop Cenário Mundial do Uso da Água como Fator de Desenvolvimento Sustentável, promovido pela CNI e Fieg, pelo Senai e pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM – www.ibram.org.br).
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O presidente do Conselho Mundial da Água, o brasileiro Benedito Braga, apresentará painel sobre Segurança Hídrica Global, seguido de especialistas da indústria e das áreas de irrigação, energia elétrica e MINERAÇÃO. A entidade, sediada na França, tem mais de 300 organizações membros, em mais de 50 países e foi responsável por fóruns da ONU sobre água, realizados em Haia, Suíça, e Kioto, Japão. Esperamos um rico debate.
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No setor industrial, situações de escassez já refletem nos custos das empresas, tanto que a Confederação Nacional da Indústria lançou, no ano passado, o Projeto CNI Sustentabilidade, um desdobramento concreto dos debates e articulações durante a Conferência Rio+20. Discussões sobre água e outros recursos naturais são relevantes para a construção de um País mais rico, uma sociedade mais desenvolvida e um mundo melhor para se viver e fazer negócios.
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É preciso otimizar tecnologias, reduzir desperdícios, reutilizar e reciclar tudo possível. A maior participação de hidrovias, menos poluentes, como modal de transporte resultará em significativos ganhos ambientais. É urgente a superação dos déficits de saneamento básico. A produção de energia limpa por meio de hidroelétricas deve aumentar, reflorestando-se as margens de seus reservatórios para reequilíbrio do meio ambiente. A população, ser educada sobre seu dever de reciclar o lixo doméstico.
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Os aterros sanitários, multiplicados, evitarão que os dejetos das cidades sejam despejados nos rios. As indústrias, compromissadas com a utilização sustentável da água, devolvendo-a purificada aos cursos hídricos. As irrigações, ampliando seus esforços para, depois de usar a água das represas, abastecer os lençóis freáticos.
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A Política de Águas do Brasil reconhece esse recurso como escasso e dotado de valor econômico. O Sistema Indústria, há anos, debate a sustentabilidade, reconhecendo a necessidade da preservação mas sem inviabilizar seu uso para o bem econômico e social.
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Se Goiás integra em grande parte o Aquífero Guarani e tem expressivo potencial para produção de energia hidroelétrica e formação de lavouras irrigadas, isso implica maiores responsabilidades. Esse privilégio exige ações eficientes de gestão da água que, antes de ser exclusividade dos goianos, constitui patrimônio inestimável dos brasileiros e da humanidade.
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* Pedro Alves de Oliveira é empresário, administrador e presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg).
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Fonte: O Popular
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