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Atividade econômica baiana cresce 1,56% no 2º trimestre

2 de setembro de 2014

Na comparação entre o segundo trimestre e o primeiro trimestre de 2014 houve aumento de 0,5%rnO Produto Interno Bruto a preços de mercado (PIBpm) divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahi

Na comparação entre o segundo trimestre e o primeiro trimestre de 2014 houve aumento de 0,5%

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O Produto Interno Bruto a preços de mercado (PIBpm) divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI/Seplan), referente ao segundo trimestre do ano de 2014, sinaliza expansão na economia baiana de 1,56% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Na composição do PIB, foi observado crescimento de 0,8% no Valor Adicionado a preço básico (VA) e de 8,2% no Imposto sobre Produtos Líquidos de Subsídios.

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No primeiro semestre, a alta do PIB alcançou 1,64%, em relação ao mesmo período de 2013, pela alta de 0,84% no Valor Adicionado a preço básico e 7,6% no Imposto sobre Produtos Líquidos de Subsídios. Na comparação entre o segundo trimestre e o primeiro trimestre de 2014, houve aumento de 0,5%, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal.

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Em termos absolutos, foi considerada fundamental para o crescimento da atividade econômica baiana, em relação ao segundo trimestre de 2013, a alta de 14,0% do setor agropecuário, proveniente da recuperação da safra de grãos, mais especificamente milho, soja e algodão. O setor de serviços cresceu 0,5%, com alta no comércio de 2,2% e expansão nos transportes de 2,9%.

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Com os resultados alcançados no primeiro semestre do ano, a equipe de Contas Regionais da SEI revisou para entre 2,0% e 2,5% a projeção de crescimento econômico no estado em 2014. A perspectiva é de manutenção do ritmo no terceiro trimestre, na mesma base do segundo, e leve melhora no quarto trimestre do ano.

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A agropecuária, que terá super safra agrícola em 2014, deve continuar sendo o setor com maior dinâmica no segundo semestre. De acordo com a sexta avaliação do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), a expectativa é atingir volume superior a 8,7 milhões de toneladas, 44% maior que a verificada em 2013.

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Aumento de produtividade

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Os dados do IBGE sinalizam a recuperação da agricultura, após o longo período de seca em grande parte do estado. Observa-se também, com a divulgação dos dados em relação a 2013, o aumento de produtividade em quase todas as colheitas, a ampliação na área plantada (14,1%) e na área colhida (21,3%). Os destaques em relação a 2013 ficam por conta do milho, com produção física de 3,1 milhões e crescimento de 50,5%; soja com quase 4 milhões de toneladas e crescimento de 44%; e o algodão com expansão de 31,7%.

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Mesmo apresentando queda de 0,9%, a cana de açúcar teve resultado melhor neste levantamento, pois a estimativa anterior para o ano era retração de 12%. Contribui com essa melhora no quadro da cultura, o aumento da área plantada de 2,3%, ante retração de 15,3% no levantamento anterior feito pelo IBGE. Nos primeiros meses de 2014, o café também apresentava estimativa pessimista para o final do ano, entretanto no sexto levantamento observou-se uma mudança nessa tendência e sinaliza alta de 12%.

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Primeiro semestre

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A expansão do PIB em 1,6% foi justificada pela alta de 0,84% no Valor Adicionado a preço básico e 7,6% no Imposto sobre Produtos Líquidos de Subsídios. Além disso, o destaque entre os grandes setores econômicos ficou por conta da agropecuária, acumulando nos seis primeiros meses do ano expansão de 14,9%.

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A indústria registrou queda na transformação (-3,7%) e na produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (-1,4%). Já a extrativa mineral cresceu 4,6%, puxada pelo aumento na produção de petróleo, e a construção civil, alta de 3,6% associada a diversas obras públicas encaminhadas em todo o estado.

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No setor de serviços (1,5%) o destaque foi o comércio, que apresentou alta de 5,2%. A administração pública registrou queda de 0,6%, fato justificado pela necessidade de adequação das despesas governamentais, o que demandou determinado nível de contingenciamento, influenciando diretamente no desempenho da atividade no PIB.

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Em âmbito nacional, o PIB cresceu 0,5% no primeiro semestre. O Valor Adicionado a preços básicos aumentou 0,5%, e o Imposto sobre Produtos Líquidos de Subsídios, 0,2%. Os destaques são o setor agropecuário, com alta de 1,2% ,que pode ser explicado pelo desempenho de alguns produtos com safra relevante no trimestre e pela produtividade.

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Os que registraram crescimento na estimativa de produção anual, foram soja (6,0%), arroz (4,4%), mandioca (10,4%) e algodão (25,4%) e o setor dos serviços com expansão de 1,1%, justificado pelas taxas crescentes da administração pública (1,6%) e transporte (2,4%).

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Estabilidade nos Serviços

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Com base nos indicadores de desempenho do comércio varejista segundo grupos de atividade, divulgados recentemente pela Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE, o volume das vendas no segmento cresceu 7,1% no primeiro semestre.

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De acordo com a SEI, o comportamento das vendas nesse semestre foi determinado pelo desempenho de diversos segmentos. Entre os mais importantes estão combustíveis e lubrificantes (9,1%), hipermercados e supermercados (6,1%), móveis e eletrodomésticos (6,6%), artigos farmacêuticos (20,7%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (17,6%) – em parte, devido a promoções e liquidações realizadas pelos lojistas para escoar os estoques.

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Setor industrial

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Mesmo com uma expectativa de melhora, o setor industrial deve permanecer apresentando taxas negativas em função do contexto de crise internacional, que afeta diretamente o segmento da indústria de transformação, o carro chefe do setor industrial.

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No setor de serviços, espera-se crescimento acima do registrado no acumulado do primeiro semestre, o que deve impactar no aumento da geração de postos de trabalho e na dinâmica do PIB, confirmando a ideia de que novamente a economia baiana deverá ter um crescimento do PIB superior ao da Economia brasileira em 2014.

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A administração pública, principal segmento na estrutura do PIB baiano, representando quase 20,0% da atividade econômica do estado, apresentou queda de 1,0% no segundo trimestre. Mesmo com a alta da indústria extrativa mineral (4,1%) e da construção civil (2,4%) no trimestre, o setor industrial, mais uma vez no ano, apresentou queda (-1,7%), puxado pela retração da indústria de transformação (-5,8%) e da produção e distribuição de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (-0,6%).

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Quanto aos dados do Brasil no segundo trimestre de 2014, na comparação com o mesmo período de 2013, os cálculos realizados pelo IBGE apontam queda de 0,9% no PIB. O Valor Adicionado a preços básicos caiu 0,7% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios recuaram em 1,9%. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, eliminadas as influências sazonais, a economia nacional teve uma queda de 0,6%.

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Entre os setores que contribuem para a geração do Valor Adicionado, a agropecuária apresentou estabilidade no segundo trimestre em comparação a igual período do ano anterior. Resultado explicado pelo desempenho de alguns produtos que possuem safra relevante no trimestre, visível na estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA).

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O setor industrial apresentou queda de 3,4%, justificado pela retração de 5,5% da indústria de transformação e da construção civil com redução de 8,7%. Positivamente, em relação ao segundo trimestre de 2013, estão eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (1,0%) e extrativa mineral (8,0%). O setor de serviços registrou variação positiva de 0,2% na mesma comparação, com altas na administração pública (1,3%) e no transporte (0,9%). Já na atividade de comércio houve queda de 2,4%.

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Fonte: Secom – Bahia

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