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Atrasos no país afetam resultado da Anglo American

30 de julho de 2012

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A Anglo American enfatizou como os inúmeros problemas enfrentados pela indústria de mineração – como os atrasos em um grande projeto de extração de minério de ferro, os preços em queda e o aumento de custos – atingiram os lucros da companhia no primeiro semestre.

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Os ganhos antes de impostos da Anglo caíram 55%, para US$ 2,9 bilhões, em relação ao primeiro semestre de 2011, enquanto a receita da companhia de mineração – a primeira mineradora do índice FTSE a reportar resultados no primeiro semestre – recuou 10%, para US$ 16,4 bilhões.

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Em um golpe para Cynthia Carroll, a executiva-chefe da Anglo, a mineradora destacou um atraso no desenvolvimento da Minas Rio no Brasil, um projeto que está mergulhado em problemas de autorizações e licenciamentos. A Anglo informou que, na ausência de outras dificuldades, iniciará o envio de minério a partir do projeto brasileiro no segundo semestre de 2014, um ano depois do esperado.

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“Estamos em um país em desenvolvimento e eles estão tentando estabelecer seu marco regulatório”, afirmou Cynthia. A executiva disse ter conversado com a presidente Dilma Rousseff na semana passada. “Ela nos ouviu”, acrescentou a executiva. “Eles não podem nos parar a cada etapa do projeto.”

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Em dezembro, a Anglo elevou a sua estimativa de gastos com o projeto Minas Rio em 15%, para US$ 5,8 bilhões. A Anglo não fará revisão dos custos até o fim do ano, afirmou Cynthia, acrescentando que a companhia estuda formas de minimizar os custos de estender o cronograma do projeto.

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A indústria de mineração está lutando em várias frentes, enquanto o cenário econômico adverso pesa sobre os preços das commodities, os custos de inflação abocanham parte da rentabilidade e as complexidades e os custos de trazer novos megaprojetos ao mercado aumentam.

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Analistas do Deutsche Bank consideraram o lucro da Anglo “um fraco desempenho em todos os sentidos”, enquanto o RBC Capital Markets indicou uma perspectiva cautelosa para o segundo semestre, dada a desaceleração nas economias dos Estados Unidos e de países emergentes.

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A produção da Anglo foi beneficiada por três minas que entraram em operação no ano passado – de minério de ferro, cobre e níquel -, mas o lucro operacional caiu à medida que os preços das commodities despencaram.

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Os custos de inflação da mineração – com aumentos acima da taxa geral de inflação – começaram a retroceder, informou a Anglo, uma tendência que prevê continuar no segundo semestre.

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Carroll afirmou que a Anglo beneficiou-se com a queda nos custos de insumos, como aço e borracha, mas acrescentou que a energia elétrica na África do Sul teve aumento de 19%, enquanto os custos trabalhistas aumentaram 8%.

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A Anglo deu sinais de uma abordagem mais cautelosa para os gastos, fixando seus planos de gastos de capital para o ano em US$ 5,5 bilhões, ante US$ 7 bilhões, e comprometendo-se a economizar US$ 200 milhões em estudos de projetos e exploração neste ano, e mais US$ 300 milhões no próximo ano.

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O lucro da Anglo por ação caiu 70%, para US$ 0,98, ante US$ 3,30. A mineradora anunciou a distribuição de um dividendo de US$ 0,32, acima dos US$ 0,28 no ano passado.

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Fonte: Valor Econômico

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