Aumento de capital da MMX é essencial, dizem analistas
5 de dezembro de 2012
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O mercado recebeu positivamente o anúncio feito ontem do aumento de capital social da MMX, empresa demineração do grupo EBX. Segundo analistas, esse aumento já vinha sendo precificado e pode até mesmo reduzir a percepção de risco em relação à empresa. Às 11h44, os papéis MMX tinham forte alta de 5,65%, para R$ 3,93.
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O conselho de administração da MMX aprovou o aumento de capital social da companhia de R$ 1,36 bilhão, por meio da emissão de 348,9 milhões de novas ações ordinárias, que representam 56% do volume atual. O direito de preferência deverá ser exercido de 5 de dezembro a 18 de janeiro. O preço de subscrição será de R$ 3,92 por ação.
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Para a corretora Planner, o aumento de capital é fundamental para a conclusão dos investimentos que a MMX está realizando. “A empresa tem hoje uma capacidade para produzir 10,8 milhões de toneladas por ano de minério e pretende expandir este número para mais de 30 milhões de toneladas por ano”, declarou a corretora em relatório.
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A Planner lembra ainda que a MMX está finalizando a construção de seu porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, que terá capacidade inicial de 50 milhões de toneladas por ano. Segundo a corretora, no fim do terceiro trimestre a MMX tinha uma dívida líquida de R$ 2,3 bilhões, para um Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) estimado em 2012 de apenas R$ 110 milhões. “Com a emissão, a empresa terá uma estrutura de capital menos ?apertada’ para continuar realizando seus investimentos”, concluiu o relatório.
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Na opinião do analista Luis Fornari, do Barclays, o aumento de capital já era esperado, pois a empresa tem projetos a serem concluídos. “Uma hora a companhia precisaria ir ao mercado para preencher esse espaço vazio”, declarou.
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Fornari projeta relativa recuperação do papel no curto e médio prazo. “As ações já estavam bastante depreciadas nos últimos meses. Mas a habilidade de conseguir o funding tirou um risco grande do papel. Aqueles investidores que estavam com medo dessa questão e saíram podem acabar voltando”, afirmou.
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Fonte: Extra