Serão investidos pelo menos R$ 21 bilhões em mineração nos próximos anos, somente no Estado da Bahia, segundo dados da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM). Caso os aportes aconteçam, a Bahia pode ultr
Serão investidos pelo menos R$ 21 bilhões em mineração nos próximos anos, somente no Estado da Bahia, segundo dados da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM). Caso os aportes aconteçam, a Bahia pode ultrapassar São Paulo e Goiás, na produção de recursos minerais e se consolidar como o terceiro maior produtor do país, até 2015, atrás apenas de Minas Gerais e Pará.
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“Mais de 40 tipos de minério são extraídos no estado, onde cerca de 350 empresas do setor atuam”, disse o diretor técnico da CBPM Rafael Avena Neto, em entrevista ao jornal Valor Econômico.
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Hoje, a Bahia é o quinto Estado produtor de minerais no Brasil, com uma produção comercializada de quase R$ 3 bilhões por ano, de acordo com o Departamento Nacional de Pesquisa Mineral (DNPM).
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O investimento previsto para o setor mineral na Bahia, perde apenas para Minas Gerais e Pará. Ele representa 10% de todos os recursos aplicados em mineração no Brasil, segundo dados do DNPM. “Minas nordestinas que tinham produzido 50 anos atrás, e depois foram abandonadas, foram redescobertas e voltaram a ser exploradas agora, com o uso de tecnologias mais avançadas”, explica Marcelo Ribeiro Tunes, diretor de assuntos minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), em matéria do Valor.
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A Bahia Mineração (Bamin), foi responsável por um dos maiores investimentos em mineração no Estado. A empresa, que é controlada pela companhia do Cazaquistão Eurasian Natural Resources Corporation (ENRC), deve destinar US$ 3 bilhões para o desenvolvimento de uma mina de minério de ferro em Caetité.
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O projeto envolve uma mina, a compra de vagões ferroviários para o escoamento do mineral e a construção de um terminal portuário privativo em Ilhéus, de onde o produto será exportado.
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Segundo o projeto, a mineradora deverá extrair 20 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, quando a mina estiver em plena capacidade, o que deve acontecer em 2016. “Serão 5.000 empregos gerados durante a fase de construção e 2.500 no período de produção”, diz José Francisco Viveiros, presidente da Bamin. As informações são do jornal Valor Econômico.
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Fonte: Notícias de Mineração Brasil
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