Bahia elabora Política Mineral e muda estratégias para beneficiar o segmento
14 de julho de 2017
Temas como licenças ambientais, infraestrutura, legislação, financiamentos, pesquisas, desenvolvimento tecnológico e inovação foram debatidos no evento
Quinto maior produtor do Brasil no setor da mineração com quatro por cento da produção nacional, a Bahia iniciou a elaboração da política mineral do estado. O lançamento da iniciativa contou com a participação do secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia (SDE), Jaques Wagner, do presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), Ricardo Alban, da superintendente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Reinaldo Sampaio, do presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral, Alexandre Brust, do diretor de Assuntos Minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Marcelo Ribeiro Tunes, do presidente de operações no Brasil da Largo Resources, Paulo Misk, entre ouros.
Temas como licenças ambientais, infraestrutura, legislação, financiamentos, pesquisas, desenvolvimento tecnológico, inovação, empresas juniores, tributação e impactos ecológicos e econômicos foram debatidos no intuito de regulamentar o setor até 2035.
O diretor do IBRAM apresentou um histórico da mineração no Brasil e mostrou a importância da atividade para o futuro da sociedade mundial. “Os recursos minerais são essenciais para nossa qualidade de vida, uma vez que as necessidades básicas do ser humano como alimentação, moradia e vestuário são atendidas essencialmente por estes recursos”.
A Bahia é um estado com riquezas minerais que chama atenção e deve estar em pauta em âmbito nacional. “O estado lidera o nordeste com 40 % da produção regional. A mineração representa cerca de três por cento do Produto Interno Bruto (PIB) baiano e tem impacto direto em outros setores produtivos fundamentais para o desenvolvimento do País”, avalia Tunes.
O evento foi realizado no auditório Fieb, em Salvador (BA).