A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 461 milhões na quarta semana de maio, informou ontem o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O valor resultou de export
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 461 milhões na quarta semana de maio, informou ontem o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O valor resultou de exportações de US$ 5,198 bilhões e importações de US$ 4,737 bilhões. O desempenho da semana passada elevou o saldo positivo das transações comerciais do mês para US$ 1,518 bilhão, encolhendo o déficit no ano para US$ 4,634 bilhões.
A média diária de embarques de US$ 1,053 bilhão nas quatro primeiras semanas de maio é 0,2% inferior à de US$ 1,055 bilhão das exportações realizadas em todo o mês de maio do ano passado. Esse desempenho é explicado pela menor venda de produtos semimanufaturados e manufaturados.
No caso dos semimanufaturados, a média caiu 11,2%, passando de US$ 135,9 milhões em maio de 2012 para US$ 120,7 milhões no acumulado deste mês. O resultado se deve ao menor embarque de ferro fundido, óleo de soja em bruto, ouro em forma semimanufaturada, semimanufaturados de ferro/aço, açúcar em bruto e ferro-ligas.
Em relação aos manufaturados, os embarques apresentaram queda de 2,9% na comparação da média diária no acumulado deste mês (US$ 345,3 milhões) com maio do ano passado (US$ 355,4 milhões). As maiores quedas foram registradas nas vendas de óleos combustíveis, máquinas para terraplenagem, laminados planos, aviões, motores e geradores elétricos e polímeros plásticos.
As exportações de produtos básicos, em contrapartida, subiram 4,7% de US$ 538,6 milhões da média diária de maio de 2012 para US$ 564 milhões no acumulado deste mês, por conta, principalmente, de milho em grãos, soja em grão, fumo em folhas, carne de frango, minério de ferro e farelo de soja.
Na outra ponta, as importações subiram 4,7% nas quatro primeiras semanas de maio, com média diária de US$ 964,1 milhões, ante US$ 920,5 milhões em todo o mês de maio do ano passado. Nessa comparação, cresceram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (51,4%), plásticos e obras (17,9%), aparelhos eletroeletrônicos (17,7%), instrumentos de ótica e precisão (12,3%), químicos orgânicos/inorgânicos (9,8%) e veículos automóveis e partes (6,8%).
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Fonte: Valor Econômico
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