Balança tem superávit de US$ 89 milhões na segunda semana de julho

16 de julho de 2012

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A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 89 milhões na segunda semana de julho, informou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O saldo positivo resulta da diferença entre US$ 3,929 bilhões em exportações e US$ 3,840 bilhões em importações.

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No acumulado do mês, o saldo da balança comercial é positivo em US$ 712 milhões. Já no ano, o resultado das transações comerciais brasileiras é superavitário em US$ 7,782 bilhões. No mesmo período do ano passado, o saldo da balança comercial era positivo em US$ 14,830 bilhões.

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A média diária de US$ 928,9 milhões nas exportações até a segunda semana de julho é 12,3% inferior à média de US$ 1,060 bilhão dos embarques realizados em julho de 2011. A diminuição nas três categorias é a causa apontada pelo Mdic para a queda.

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Os produtos básicos recuaram 15,4%, dos US$ 508,5 milhões da média diária de julho de 2011 para US$ 430,1 milhões no acumulado de julho deste ano, por conta, principalmente, da retração nas vendas de café em grão, minério de ferro, petróleo em bruto, carne de frango e algodão em bruto.

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Já para os semimanufaturados a média caiu 5,2% na mesma comparação, passando de US$ 158,2 milhões em julho de 2011 para US$ 149,9 milhões diários nas duas primeiras semanas deste mês. O resultado se deve à diminuição nas vendas de alumínio em bruto, açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro/aço e óleo de soja em bruto.

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As exportações de manufaturados encolheram 10,5% na comparação da média diária no acumulado deste mês (US$ 332,3 milhões) com julho de 2011 (US$ 371,1 milhões). Os principais responsáveis pela queda foram açúcar refinado, pneumáticos, motores para veículos, tratores, laminados planos, papel e cartão e calçados.

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Na outra ponta, as importações diminuíram 5,8% nas duas primeiras semanas de julho de 2012, com média diária de US$ 857,7 milhões, ante US$ 910,2 milhões em todo o mês de julho de 2011.

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No comparativo, caíram principalmente os gastos com adubos e fertilizantes (-39,3%), siderúrgicos (-26,2%), aparelhos eletroeletrônicos (-15,9%), borracha e obras (-15,2%), instrumentos de ótica e precisão (-10,6%), plásticos e obras (-10,6%) e equipamentos mecânicos (-6,2%).

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Fonte: Valor Econômico