Beadell aumenta reservas de mina de ouro no Amapá

A Beadell Resources disse hoje (14) que as reservas provadas e prováveis da mina de ouro Tucano, em Pedra Branca do Amapari (AP), aumentaram, no fim de 2015, para 28,9 milhões de toneladas de minério, com 1,59 gramas de ouro por tonelada, para 1,5 milhão de onças. Houve um aumento de 311 mil onças, ou 24%, em relação aos números do ano anterior.

 

Esse total considera as reservas subterrâneas de 3 milhões de toneladas com 3,61 g/t de ouro, para 345 mil onças, e estoques de 4,8 milhões de toneladas com 0,73 g/t de ouro, para 113 mil onças. As reservas da cava a céu aberto foram estimadas com base em um preço de US$ 1.100 por onça, enquanto as reservas subterrâneas consideram US$ 1.120 por onça.

 

O aumento foi motivado, segundo a Beadell, pelo acréscimo das reservas prováveis do alvo Urucum Underground, com 2,97 milhões de toneladas com 3,61 g/t de ouro, para 345 mil onças. Também contribuiu para o aumento das reservas uma melhora de 11% na relação estéril-minério para 6,7. As informações são de comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (14) pela mineradora australiana.

 

“A reservas atualizadas são um resultado muito satisfatório. Nós atingimos um resultado importante, que vai nos permitir estender a vida útil em Tucano, sustentada por esse aumento significativo nas reservas de minério”, disse Simon Jackson, CEO e diretor-geral da Beadell. A mineradora disse que as reservas da cava a céu aberto sustentam um mínimo de sete anos de vida útil em Tucano.

 

Os recursos medidos, indicados e inferidos da Beadell em Tucano fecharam o ano passado com 67,2 milhões de toneladas com teor de 1,64 gramas de ouro por tonelada, para 3,5 milhões de onças. O número corresponde a uma queda de 34% sobre o ano anterior. Segundo a mineradora, a redução ocorreu devido à transição para um novo modelo de recursos em Urucum Underground e a um teor de corte mais alto que o usado anteriormente.

 

Notícias de Mineração Brasil