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Bemisa investe em pesquisa sobre o depósito de fosfato em Mirassol

20 de agosto de 2012

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Em dois anos a empresa Bemisa Exploração Mineral S. A., responsável pela exploração do fosfato em Mirassol do Oeste, quer ter um projeto piloto de extração de fosfato funcionando na região, a 320 quilômetros de Cuiabá. Esta semana o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia de Mato Grosso, Pedro Nadaf, e o governador Silval Barbosa estiveram reunidos com o presidente da empresa, Augusto Lopes, em São Paulo. Segundo o presidente, a segunda campanha de sondagem já está sendo feita na região.

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O projeto Jauru como é chamado, mesmo sendo considerado prioritário pela empresa, é de longo prazo e necessita de várias pesquisas sobre a região e também várias licenças e alvarás. Um dos estudos revela que há na região recursos potenciais da ordem de 2 bilhões de toneladas de rocha fosfática com teores entre 2% e 10% P205. A localização da reserva mineral também é privilegiada porque está próximo aos maiores consumidores nacionais de fertilizantes.

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Para o secretário Pedro Nadaf, com o andamento deste projeto, o Estado fica ainda mais próximo de uma verdadeira revolução nos custos da produção agrícola. “O que tornará Mato Grosso mais competitivo nos mercados nacional e internacional”. Isso sem falar nos benefícios econômicos não só para a região ou município, mas para todo o Mato Grosso.

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A empresa já realizou estudos de caracterização tecnológica na Universidade de São Paulo (USP) e testes de processo na fundação de Gorceix e na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Neste segundo semestre de 2012 serão realizados novos testes para a confirmação e aperfeiçoamento da rota de processo. Testes de concentração visando avaliar o potencial do deposito para a produção de concentrado de rocha fosfática e ou fertilizantes fosfatados também já foram realizados. A Bemisa também contratará uma empresa especializada no setor de agronegócio para definição de mercado consumidor no Centro-Oeste.

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Relembrando

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AGOSTO 2009 – Assinatura do Convênio de Apoio Técnico entre a SICME e a CPRM para a execução do Projeto Fosfato Mato Grosso – Áreas Araras e Planalto da Serra.

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OUTUBRO 2009 – Estudos de campo realizados no município de Mirassol do Oeste, pelos Geólogos da Sicme/CPRM, confirmaram a ocorrência de Fosfato, descoberta pelo Geólogo Gercino Domingos da Silva, em 2006.

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NOVEMBRO 2009 – Diante da importância da ocorrência de fosfato, a área do Projeto se estendeu para a região denominada Serra do Caeté, sendo programada uma série de trabalhos geológicos de detalhe, como mapeamento geológico, geoquímica, amostragem de solo e rocha, etc. Os trabalhos de campo cartografaram a rocha minertalizada – Ritmito, que contém camadas de minério de ferro, intercalado com camadas de minério de fosfato.

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AGOSTO 2010 – Foi encaminhado à Sicme, o relatório parcial do Projeto Fosfato Mato Grosso, onde ficou comprovado que as ocorrências da rocha mineralizada (Ritmito) se estendia por uma área de aproximada 67 Km², com espessura média de 35 m com teores de fosfato de até 9,5 % e o minério de ferro atingindo picos de 70 %.

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AGOSTO 2011 – Entrega do Relatório Final do Projeto Fosfato Mato Grosso – Áreas Araras / Serra do Caeté e Planalto da Serra. A empresa começa a cumprir as exigências do Conselho de Defesa Nacional. Realização de 1.920 metros de sondagem distribuídos em 37 furos.

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Em 2012 – Assentimentos do Conselho de Defesa Nacional para seis áreas requeridas em 2007. Estudo em campo para definição do mercado consumidor de fertilizantes fosfatados. Relatórios de caracterização do mineral. Em andamento a execução de 13 mil metros de sondagem. Obtenção de alvarás e licenciamento de pesquisa ambiental e certificação de recursos do projeto.

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Fonte: 24 Horas News

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