A BlueOak Resources levantou US$ 35 milhões para a construção da primeira refinaria de mineração urbana dos Estados Unidos, capaz de recuperar metais preciosos, incluindo ouro, prata, cobre e paládio, a parti
A BlueOak Resources levantou US$ 35 milhões para a construção da primeira refinaria de mineração urbana dos Estados Unidos, capaz de recuperar metais preciosos, incluindo ouro, prata, cobre e paládio, a partir de lixo eletrônico (e-waste). O investimento veio de uma parceria com o Fundo de Aposentadoria dos Professores de Arkansas (USA), um consórcio de investidores nacionais e europeus.
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De acordo com comunicado ao mercado na quarta-feira (11), o modelo de negócios da BlueOak foi inspirado na excelência das mini-usinas siderúrgicas, que permitiu um menor custo na produção de aço a partir de sucata.
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“Os Estados Unidos está construindo uma cadeia de abastecimento interno para enfrentar os desafios apresentados pelo lixo eletrônico e Arkansas tem ambiente de negócios favorável para atrair empresas de ponta como a BlueOak”, disse o governador de Arkansas, Mike Beebe.
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A previsão é que a produção na refinaria de Arkansas comece até o final de 2015, processando, inicialmente, cerca de 8 mil toneladas de sucata de eletrônicos por ano, com planos de expansão no curto prazo, trazendo 50 postos de trabalhos técnicos para o setor.
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“Esta oportunidade com a BlueOak alinha com nossos objetivos de investir em potenciais econômicos, com um impacto significativo na sociedade e no meio ambiente”, disse George Hopkins, diretor-executivo do Fundo de Aposentadoria dos Professores de Arkansas.
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Despejar lixo eletrônico em aterros sanitários representa não só um risco ambiental, mas também a perda de milhões de toneladas de recursos valiosos. As placas de computadores, telefones celulares e outros aparelhos eletrônicos são feitas com quantidades consideráveis de ouro, prata, cobre e paládio.
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Segundo dados da BlueOak, a cada 20 minutos os americanos descartam uma tonelada de celulares. Esses equipamentos descartados têm teor de metais preciosos 70 vezes maior do que uma tonelada de minério de ouro. Enquanto a Europa já estabeleceu uma cadeia de fornecimento sustentável, a BlueOak é a única refinaria urbana dos EUA dedicada a recuperação de metais vindos do lixo eletrônico.
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Segundo o CEO da BlueOak, Privahini Bradoo, esse fenômeno é fundamental para manter a competitividade global dos EUA e promover a força de trabalho americana. “Acreditamos que com tecnologia inovadora, expertise e talento nós podemos transformar o que se tornou um problema global em uma ótima oportunidade econômica para os nossos investidores, parceiros, comunidade e país”, afirmou Bradoo.
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De acordo com as Nações Unidas, 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico foram produzidas em todo o mundo no ano de 2012. E até 2017 este número deve aumentar para 65 milhões anuais.
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Fonte: Notícias de Mineração do Brasil
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