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BMC vai produzir 30 mil toneladas de manganês em 2016

31 de maio de 2016

Os estados do Amapá, Pará, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul são as principais regiões de mineração de manganês no Brasil.

A Brasil Manganês Corporations (BMC), uma joint venture entre Ferrometals e a Cancana Resources, moderniza a planta de processamento para atingir a meta de produção de 30 mil toneladas, disse na quinta-feira (27) a gerente de vendas da empresa, a engenheira química Yuki Yamamoto, durante evento realizado em Rondônia.
 
“[A BMC] mantém a crença e os investimentos no Brasil e em Rondônia, com olhos confiantes em um futuro de prosperidade. Vamos oferecer minério de alta qualidade para atender às necessidades das indústrias de aço no Brasil e no mundo”, declarou Yuki.
 
Os estados do Amapá, Pará, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul são as principais regiões de mineração de manganês no Brasil. “Poucas minas no mundo têm o teor de pureza do manganês de Rondônia”, disse Yuki.
 
O teor do minério de manganês das jazidas pesquisadas pela Brazil Manganese Corporation (BMC) em Espigão do Oeste (RO) ultrapassa 50%. A reserva de origem hidrotermal nesse município tem apenas uma similar no mundo: a mina de Woodie Woodie, na Austrália. Essa mina, operada pela Consolidated Minerals Australia (ConsMin), parou de produzir em fevereiro deste ano, quando foi posta em manutenção e demitiu 400 trabalhadores. O operador aponta o baixo preço do manganês como principal causa.
 
Duas plantas em operação nas áreas pesquisadas produziram, no ano passado, 20 mil toneladas de manganês. Em 2016, a empresa ampliará esse volume para 30 mil toneladas. Investimentos feitos com recursos próprios possibilitarão extrair 50 mil toneladas por ano a partir de 2017.
 
Nesta semana, o engenheiro Carlos Braga, diretor operacional da BMC, participará em Madri, na Espanha, da Reunião Anual do Instituto Internacional do Manganês. “Ele mostrará a localização das jazidas rondonienses”, ressaltou Yuki, mostrando textos e mapas em inglês.
 
Cerca de 90% da produção de manganês destinam-se à fabricação de aço para construção civil, tubulações de petróleo e outras aplicações.“Usinas de aço tanto podem usar diretamente o manganês em forma de ligas. A maioria das plantas do país são assim”,afirmou a engenheira Yuki.
 
Outros setores que consomem manganês são os de fertilizantes e de fabricação de ração animal. “A BMC é uma das poucas do país que atendem a esses segmentos, sempre exigentes em alto teor de manganês e, ao mesmo tempo, de baixo teor de metais pesados”, disse Yuki.
 
Segundo a engenheira, outros mercados são as fábricas de baterias, telefones celulares, notebooks, tablets e carros elétricos.
 
Para a consolidação de sua planta industrial em Rondônia, a BMC dependerá de logística e, no que diz respeito às exportações, a futura ferrovia ligando o Brasil ao Peru, por Rondônia, será fundamental. “Da planta piloto para o aproveitamento industrial, temos novo caminho a seguir. A BMC instala novos equipamentos, entre os quais, jigues, peneiras, e peças para o reaproveitamento de água”, afirmou Yuki.
 
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