A Boliden está na vanguarda de uma transformação global em que empresas de mineração exploram grandes quantidades de dados que são processados e analisados para aumentar a produtividade e reduzir os custos.
Os avanços em Garpenberg, no entanto, são apenas o início na exploração dessas novas tecnologias. As minas totalmente automatizadas ainda estão para chegar. “Temos um caminho a percorrer. Existe uma grande possibilidade de trabalhar 24 horas por dia com mais automação”, disse Jenny Gotthardsson, gerente-geral da Garpenberg.
Ao norte de Garpenberg, em outras minas de Boliden, a Volvo abre novos caminhos ao testar caminhões autônomos subterrâneos, além da Ericsson, que instalou a tecnologia móvel 5G de ponta em um teste-piloto.
A mineração é um dos últimos setores a usar o aumento no poder de processamento de computadores, armazenamento de dados em nuvem e algoritmos complexos para dar sentido a enormes quantidades de informações coletadas a cada segundo, o que é rotina nos negócios de varejo e fábricas.
A mudança poderia beneficiar a indústria e seus acionistas em até US$ 373 bilhões em 2025, de acordo com a consultoria McKinsey. “Esse valor é basicamente resultado da melhora dos processos atuais com a geração atual de equipamentos”, diz Richard Sellschop, associado da McKinsey.
A estimativa inclui maior produção e custos mais baixos para aumentar os lucros das empresas de mineração, mas também um impacto fenomenal em fabricantes de equipamentos de mineração, na arrecadação de royalties e consumidores que se beneficiarão de menores custos de matérias-primas.
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