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Brasil deve comprar mais carvão da Colômbia em 2013

5 de abril de 2013

Estimulado pelo setor energético, o Brasil deve importar mais carvão da Colômbia em 2013. A projeção é do secretário-geral das Câmaras de Comércio Exterior, Marco Aurélio de Andrade.

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Estimulado pelo setor energético, o Brasil deve importar mais carvão da Colômbia em 2013. A projeção é do secretário-geral das Câmaras de Comércio Exterior, Marco Aurélio de Andrade. “A comercialização deve aumentar consideravelmente, visto os investimentos em termelétricas a carvão e o aumento na siderurgia de um modo geral”, avalia. Em 2012, o Brasil comprou um total de 18 milhões de toneladas de carvão, somando US$ 3 bilhões. Três milhões de toneladas vieram da Colômbia, um montante de US$ 450 milhões.
 
A MPX, de Eike Batista, é uma das empresas que influenciará este cenário durante o ano. A companhia possui hoje cinco usinas termelétricas (UTEs) em operação, um total de 1.251 megawatts instalados. Destas, três utilizam carvão mineral colombiano: no Ceará, a Energia Pecém e Pecém II – a última, ainda em construção, deve começar a funcionar neste semestre –, e Itaqui, no Maranhão, que iniciou operações em fevereiro deste ano. Para Andrade, investimentos como estes tendem a melhorar o intercâmbio comercial entre colombianos e brasileiros.

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Outro projeto da MPX, a Usina de Açu também deve utilizar carvão mineral da Colômbia. Para a UTE Sul, por outro lado, pretende-se usar o insumo da Mina do Seival, no Rio Grande do Sul. “O carvão colombiano não é diferente de outros carvões. Tudo depende da quantidade de enxofre. Nós temos carvão no Brasil, mas na maior parte o teor de enxofre é muito alto”, explica José Manuel Marta, professor de história da energia na Universidade Federal de Mato Grosso e doutor em planejamento de sistemas energéticos.

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O carvão mineral brasileiro é considerado de baixa qualidade, pois possui alto teor de cinzas e baixo conteúdo de carbono. Por essa razão, aproximadamente 98% do produto é importado. Na matriz energética do País, o carvão mineral participa com pouco mais de 5% na matriz energética e com 1,4% na matriz elétrica.

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José Manuel destaca, ainda, que há uma forte corrente contrária ao uso de carvão como fonte de energia por questões ambientais, mas que do ponto de vista comercial a transação estreita as relações entre os países envolvidos. “Historicamente, a Colômbia não tem relação intensa com o Brasil, até por ser concorrente em uma série de produtos, mas esse relacionamento tende a melhorar quando há um insumo envolvido”, analisa.

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Fonte: Terra

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