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Brasil disputa com a Austrália por mercado

29 de agosto de 2012

rnAustralianos têm vantagem logística, mas minério brasileiro é melhorrnO cenário global para a venda de minério de ferro aponta para o acirramento da concorrência entre Brasil e Austrál

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Australianos têm vantagem logística, mas minério brasileiro é melhor

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O cenário global para a venda de minério de ferro aponta para o acirramento da concorrência entre Brasil e Austrália no fornecimento da commodity, especialmente para a China. E, se a Austrália tem a vantagem competitiva de estar geograficamente mais próxima do mercado chinês, oferecendo vantagens logísticas, o Brasil deve apostar na qualidade de seu minério para se manter na ponta dianteira da disputa.

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Nos cálculos do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), em 2015 a China deve importar 901 milhões de toneladas de minério de ferro — o que corresponde a um acréscimo de cerca de 300 milhões de toneladas em relação à demanda atual. Essa ampliação de oferta deve ser suprida em 55% pela Austrália e em 30% pelo Brasil, segundo o presidente do Ibram, José Fernando Coura.

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“Nós somos tão competentes em produzir minério, com tecnologia nacional que, mesmo
depois de 45 dias dentro de um navio, nosso produto chega à China com qualidade superior à de qualquer outro país”, elogia Coura. “Só que é inegável a velocidade australiana na liberação de projetos. Nosso gargalo ambiental tem prejudicado a agilidade brasileira nesse aspecto.” Esse cenário de competição entre Brasil e Austrália se acirrou com a redução das exportações da commodity pela Índia, conforme analisa Marco Aurélio Barbosa, economista-chefe da Coin Valores. Além disso, o mercado indiano atualmente também tem começado a contribuir para a tendência de retomada do crescimento da demanda global por minério de ferro.

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“Há expectativa de que a oferta e a demanda por minério se equacionem, com previsão de recuperação das compras pela Europa e de aumento das importações pela própria China”, prevê Bruno Piagentini, da Coin Valores. “Esse cenário deve permitir recuperação dos preços, que podem se estabelecer entre US$ 120 e US$ 130 por tonelada no ano que vem.” Para ele, o momento mais complicado para o cenário de preço da matéria-prima foi superado e, a partir de setembro, é possível esperar o início de uma trajetória de recuperação.

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O Brasil deve continuar dividindo com a Austrália o papel de principal fornecedor mundial de minério de ferro. Atualmente, por exemplo, 70% da produção da Vale vai para o mercado chinês, e a expectativa é subir esse percentual para 90% nos próximos anos. Entre as produtoras australianas, a BHP é a que mais tem se destacado.

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As exportações de minério de ferro do Brasil para a China somaram 89,43 milhões de toneladas de janeiro a julho, de acordo com dados da alfândega chinesa. A Austrália desembarcou na China 190,9 milhões de Australianos têm vantagem logística, mas minério brasileiro é melhortoneladas de minério no mesmo período.

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Fonte: Brasil Econômico

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