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Brasil é o 4º maior destino de investimento

24 de janeiro de 2013

rnPaís melhora de colocação, mas investimento teve redução de 2% em 2012, para US$ 65,3 bilhõesrnO Brasil superou a Europa e o Japão e se transformou no quarto maior destino de investimentos 

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País melhora de colocação, mas investimento teve redução de 2% em 2012, para US$ 65,3 bilhões

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O Brasil superou a Europa e o Japão e se transformou no quarto maior destino de investimentos do mundo em 2012, um ano que entrará para a história como o primeiro em que as economias emergentes receberam mais investimentos do que os países ricos.

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Os dados foram publicados ontem pela ONU e revelam uma queda brusca de 18% no fluxo de investimentos no mundo, puxada pela retração nos países ricos.

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Para 2013, a ONU estima que haverá um crescimento dos investimentos de 7% a 8%, para US$ 1,4 trilhão. Em 2014, a alta mundial será de 17%, sempre na condição de que a crise seja resolvida.

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Sentados sobre US$ 6 trilhões, as multinacionais fecharam as torneiras em 2012, esperando uma definição política da crise do euro e aguardando dias melhores para a economia. Com a hesitação das grandes empresas, países ricos registraram uma queda de 37% nos investimentos.

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Segundo os dados da ONU, o fluxo de investimentos externos ao Brasil também caiu na comparação a 2011. Mas em apenas 2% e bem inferior à média mundial. No total, o País recebeu US$ 65,3 bilhões neste ano, ante US$ 66 bilhões em 2011.

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“O Brasil resistiu bem”, declarou James Zhan, diretor do Departamento de Investimentos da Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento.

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Apenas Estados Unidos, China e Hong Kong receberam mais investimentos do que o Brasil em 2012. Os dados também apontam que, no ano passado, a economia brasileira recebeu um volume maior de investimentos que todo o continente africano. Em 2011, o Brasil havia sido o quinto colocado como maior destino de investimentos – em 2010, ocupava a sétima posição.

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Segundo Zhan, há dois fatores que pesaram. O primeiro seria o incentivo dado pelo governo, por meio de políticas industriais, que está atraindo multinacionais. “Vimos empresas do setor automotivo anunciar investimentos”, declarou. Outro fator foi o esforço de empresas de saltar barreiras impostas pelo governo e conseguir um melhor acesso ao mercado doméstico nacional.

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Nova realidade. Os resultados do Brasil ajudaram a criar uma nova realidade internacional. Em 2012, 52% dos fluxos de investimentos foram direcionados aos países emergentes. “Pela primeira vez na história, não foram os países ricos que mais receberam investimentos”, indicou Zhan. No ano passado, os emergentes acabaram sendo destino de US$ 130 bilhões mais em investimentos que os países ricos, apesar de terem registrado uma queda de 3,2% nos fluxos.

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A China continua sendo o segundo maior destino, recebendo em 2012 mais de US$ 120 bilhões. Se somado o investimento recebido pela China e por Hong Kong, a potência asiática teria um volume maior do que os EUA.

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Os investimentos na África aumentaram em 5%, e tiveram uma alta de 7,2% na América Latina.

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Mas se a situação entre os emergentes é relativamente estável, os dados nos países ricos mostram uma realidade considerada preocupante pela ONU.

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Os níveis totais de investimentos chegaram a US$ 1,3 trilhão, próximo do ponto mais baixo dos últimos dez anos. Em 2009, o pior ano para a economia mundial desde 1929, os investimentos somaram US$ 1,2 trilhão.

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Fonte: O Estado de São Paulo

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